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Destinos / Política

Freixo trata captação de recursos e diálogo com setor como prioridades da Embratur

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Marcelo Freixo, presidente da Embratur (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – Marcelo Freixo terá muito trabalho à frente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Há apenas 22 dias como novo presidente da agência de promoção, Freixo passou 15 dias dentro do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) justamente para rearrumar a casa. Segundo ele, antes de mais nada, a Embratur precisa de recursos para fazer a promoção devida do Brasil no exterior.

“Temos que ter um diálogo permanente e uma equipe capacitada. A Embratur é uma sociedade autônoma, ganha agilidade em formato de agência, dialogando com o mercado, mas perdeu sua fonte de financiamento. Não foi criada uma fonte segura de recursos, e não se faz promoção sem recurso. Porque a gente sabe que os lugares mais competitivos são aqueles que investiram em promoção, que transformaram a oferta em produto, que tiveram inteligência e investimento”, disse Freixo.

“Temos que resolver esta questão de fonte de financiamento para que possamos ajudar a Embratur a ter o seu lugar, a ter segurança e sustentabilidade. Se a Embratur der certo, as cidades, a hotelaria, o comércio, todos se beneficiam. A Embratur é um investimento”

É justamente por isso que Freixo afirmou que esta questão precisa ser resolvida. “Temos que resolver esta questão de fonte de financiamento para que possamos ajudar a Embratur a ter o seu lugar, a ter segurança e sustentabilidade. Se a Embratur der certo, as cidades, a hotelaria, o comércio, todos se beneficiam. A Embratur é um investimento, porque, ao fim, todo mundo ganha com sua política acertada, um verdadeiro benefício para o Brasil”, disse o presidente.

“Passei duas semanas anulando contratos e demitindo profissionais, o que custou cerca de R$ 4 milhões para os cofres da Embratur. Isso talvez explique a ausência da Embratur na vida do trade nestes últimos anos”

Segundo Marcelo Freixo, muitos funcionários acabaram sendo nomeados e promovidos logo depois do segundo turno, “o que não fazia o menor sentido”. “Dos 22 dias, passei pelo menos 15 dentro do TCU e da AGU, e não nas reuniões que deveria estar. Passei duas semanas anulando contratos e demitindo profissionais, o que custou cerca de R$ 4 milhões para os cofres da Embratur. Isso talvez explique a ausência da Embratur na vida do trade nestes últimos anos”, frisou.

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Marcelo Freixo, presidente da Embratur (Eric Ribeiro/M&E)

E neste caminho, a Embratur começou a montar seu time e agora seguirá um diálogo permanente com o setor. No entanto, será uma equipe menor, passando de 18 para apenas sete gerências. “Queremos uma agenda sistemática com vocês. E não temos como avançar com o Turismo se não formos parceiros das companhias aéreas e do setor como um todo. Os problemas estruturais que diz respeito a custo, que tem ser resolvido, vai ser resolvido no governo. A parceria tem que ser resolvida com a Embratur, já que podemos promover o aumento da demanda, uma parceria mais do que consolidada”, finalizou Marcelo.

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