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Governo do Paraná investe R$7 mil em projeto de polinização em parques estaduais

Entre as espécies disponibilizadas estão a Guaraipo, que está na lista de espécies ameaçadas de extinção; Jataí; Mandaçaia; Mirim e Manduri. O mel produzido pelas abelhas não será comercializado. Foto: Alessandro Vieira

Entre as espécies disponibilizadas estão a Guaraipo, que está na lista de espécies ameaçadas de extinção; Jataí; Mandaçaia; Mirim e Manduri. O mel produzido pelas abelhas não será comercializado. Foto: Alessandro Vieira

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) investirá R$7 mil no projeto Poliniza Paraná, que visa implementar colmeias de abelhas sem ferrão, espécie responsável pelo desenvolvimento da flora brasileira.

“A abelha tem uma função muito importante na natureza. Como um peixe não sobrevive num rio poluído, a abelha também não sobrevive num ar poluído, então onde tem abelha, tem saúde, qualidade de vida e do ar. É um termômetro para medir o ambiente que estamos vivendo”, declara Carlos Massa Ratinho, governador do Paraná.

Segundo o projeto, a expansão dos Jardins de Mel atingirá 398 municípios além de Curitiba, onde o programa teve início e sua manutenção se dá pela Prefeitura. Das 420 espécies de abelhas sem ferrão do mundo, 300 vivem no Brasil, e aproximadamente 38 no Paraná.

A espécie auxilia na produção de cerca de 90% dos alimentos no mundo e são responsáveis por polinizar cerca de 70% das plantas agrícolas. O foco é divulgar a implantação de colmeias como ferramenta de educação ambiental, mostrando a importância e os benefícios dos serviços ecossistêmicos prestados pelos insetos.

“A ideia é pegar o que foi implantado na Capital e espalhar para todas as cidades do Paraná, inclusive colocando as crianças para participarem disso, porque elas já crescem com a consciência de cuidado do meio ambiente”, reforça.
O projeto surgiu a partir do pedido de uma aluna do 3º ano da Escola Municipal Castro Alves, do município de São João, na região Sudoeste do Estado e a partir de então, a Sedest passou a conduzir a iniciativa.

A equipe técnica da Sedest e Prefeitura de Curitiba vão promover, em parceria, capacitações aos municípios que receberão o Poliniza Paraná para ensinar as localidades a fazerem a manutenção dos dispositivos, bem como trabalhar a educação ambiental com os insetos.
“Fora a polinização, tem o aspecto turístico, que pode ser muito explorado nas propriedades através desses jardins. O Paraná hoje está com mais de 100 parques urbanos em construção e nesses parques é obrigatório a implantação dos jardins de mel”, destaca.

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