O novo ministro dos Transportes, Renan Filho, já sabe quais serão suas prioridades à frente da pasta neste começo de gestão: retomar as obras paradas por faltas de recursos, analisar os contratos dos 15 mil quilômetros de rodovias concedidas e ampliar a participação do setor privado.
Segundo o ministro, outras metas ainda envolvem a ampliação da participação das ferrovias na matriz de transportes; colocar a segurança viária como prioridade; e investir com critério nas áreas mais necessitadas, dando a atenção necessária aos estados com a malha viária mais depreciada.
Criada a partir do desmembramento do extinto Ministério da Infraestrutura, a pasta dos Transportes terá três secretarias nacionais: Transporte Rodoviário; Transporte Ferroviário; e de Trânsito. Ficam vinculadas como autarquias o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O MT ainda comanda a Comissão Nacional das Autoridades de Transportes Terrestres (Conatt) e o Conselho Nacional de Trânsito – Contran (Contran).
“Em 15 dias, pretendo apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias à frente deste Ministério. Antecipo que vamos solucionar dificuldades orçamentárias encontradas até aqui, não apenas para um ano, mas de forma sustentável”, ressaltou.
Entre as competências do ministério estão a política nacional de transportes ferroviário e rodoviário; a política nacional de trânsito; participação no planejamento estratégico, no estabelecimento de diretrizes para sua implementação e na definição das prioridades dos programas de investimentos em transportes ferroviário e rodoviário, em articulação com o Ministério de Portos e Aeroportos, também criada do desmembramento da pasta da Infraestrutura.