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Feiras e Eventos / Turismo em Dados

Dois a cada 10 empregos criados no Brasil são gerados pelo setor de eventos, diz Abrape

Movimentação intensa no segundo dia de BTM

Cadeia produtiva do setor de eventos envolve 52 atividades econômicas e movimenta R$ 75 bilhões por ano (Eric Ribeiro/M&E)

Dois a cada 10 empregos criados no Brasil são gerados pelo setor de eventos e seu hub, formado por uma cadeia produtiva que envolve 52 atividades econômicas e que movimenta R$ 75 bilhões por ano. É o que constatou a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), durante a 7ª edição do Congresso Brasileiro de Promotores de Eventos, realizado nessa terça-feira (25), em São Paulo.

“Nosso setor está puxando o emprego e o crescimento, ou seja, vamos sair mais fortes da pandemia. Esse congresso marca o momento em que paramos de olhar para trás sem perder o que de mais importante conquistamos na crise sanitária: nossas alianças com o setor público e outras entidades e a nossa capacidade de mobilização, que culminaram com a aprovação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), considerado o maior em desoneração fiscal da história do Brasil”, afirmou Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape.

A conquista do Perse levou até mesmo a Associação a ser vista como a protagonista do setor, conforme apontou o Deputado Federal, Felipe Carreras, autor do Projeto de Lei 5638/20, que representa o Programa. “A entidade que hoje representa o trade turístico nacional é a grande líder do G20 e de todo esse movimento e conquistas”. O G20 é o grupo composto por 21 associações que representam a cadeia do turismo.

O congresso acontece simultaneamente à 2ª Expo Abrape, feira com fornecedores de estruturas e serviços, escritórios artísticos, tecnologia e inovação voltados ao mercado. Nele, o economista Samy Dana, inclusive, se mostrou otimista diante do cenário econômico do Brasil daqui para frente, sobretudo pela forte retomada no setor de serviços, subsetor do mercado de eventos. Ele comandou a palestra “Possíveis Cenários Político Econômicos do Brasil Pós-Eleições”.

“Por mais que tenhamos problemas no Brasil, todos têm problemas equivalentes. Este ano vamos bater recorde histórico de investimentos estrangeiros diretos. O problema é que a gente dá muito peso, mais do que deveria, para eventos recentes e dá pouca importância, ou menos do que deveria, para eventos mais distantes”, disse Dana, exemplificando a análise na Copa do Mundo, quando os brasileiros se comportam como “ou tudo ou nada”.

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