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Parques e Atrações

Parques serão isentos de impostos sobre importação de equipamentos

Beach Park é um dos maiores parques temáticos do Brasil

O setor já havia conseguido este tipo de benefício para períodos específicos. Agora, no entanto, a isenção é permanente

SÃO PAULO – Os parques temáticos brasileiros tiveram uma das maiores conquistas da história. Nesta quinta-feira (24) foi publicada, no Diário Oficial da União, a isenção permanente de imposto de importação de equipamentos para os empreendimentos locais. Entre outras coisas, a portaria isenta – de forma definitiva – os impostos sobre importação de equipamentos para parques e atrações. O setor já havia conseguido este tipo de benefício para períodos específicos. Agora, no entanto, a isenção é permanente.

“Esta é uma grande vitória. Resultado de um trabalho de muitos anos”, afirmou Murilo Paschoal, presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e CEO do Beach Park. “Isso mudará a indústria de parques e atrações no Brasil. Como trabalhamos muito com o longo prazo, precisamos de um horizonte maior para fazermos investimentos. As janelas de isenção não davam a dinâmica que a gente precisava” complementou.

Paschoal explicou que a grande maioria dos equipamentos são importados. E como a indústria é mundial, há fabricantes e fornecedores no mundo todo, por isso a importação é necessária. Para ele, no Brasil este setor ainda está em sua fase inicial, mas com a isenção dos impostos, deve acontecer um salto expressivo. “Com certeza, teremos investimentos no curto prazo”, acredita.

O setor fatura mais de R$ 3 bilhões por ano no Brasil, recebe 30 milhões de visitantes, gera mais de 15 mil empregos diretos e 100 mil empregos indiretos. Com a novidade, os números devem crescer ainda mais. “Os empresários podem aproveitar e contribuir ainda mais para o incremento do turismo em suas regiões, por meio da atratividade dos empreendimentos em operação e da oportunidade para abertura de novos. Nossos parques já figuram como um dos principais destinos latino-americanos. Eles são âncoras econômicas nos locais onde estão instalados, induzindo o desenvolvimento e gerando empregos e renda para a população”, disse o ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antônio, que desde o início entendeu e abraçou o pleito do setor. Ele conclui assim um esforço que contou com a participação ativa dos ex-ministros Marx Beltrão, Vinicius Lummertz e suas equipes.

“O imposto chegava a mais que dobrar o valor de equipamentos e isso bloqueou por muitos anos o desenvolvimento, no Brasil, do setor de entretenimento familiar, um dos que mais movimenta viagens de lazer ao redor do mundo. Agora, entramos definitivamente no mapa de grandes e novos investimentos e, também, de forte crescimento dos parques existentes”, diz Alain Baldacci, presidente do Wet’n Wild, de São Paulo, e ex-presidente do Sindepat que, desde 1994, fez dessa uma das grandes lutas do setor, hoje conquista histórica do turismo.

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