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Destinos / Feiras e Eventos / Turismo em Dados

Sem Carnaval, 87% da hotelaria brasileira terá queda de faturamento

Carnaval impulsionou resultados da hotelaria em Salvador

Carnaval impulsionou resultados da hotelaria em Salvador

Com o cancelamento do Carnaval em grande parte do país, cerca de 58% dos empresários avaliam que terão menos de 50% de ocupação durante a semana do feriado. Outros 32% acreditam que conseguirão ocupar de 50% a 70% da hospedagem local; e apenas 10% esperam uma movimentação de 70% a 90%. Os dados são provenientes de uma pesquisa realizada pela FBHA, que estima ainda queda de faturamento para 87% da hotelaria brasileira.

Além disso, a maioria (48%) acredita que os prejuízos ficarão na casa de 30% a 50%. Entretanto, uma parte do empresariado está dividida entre esse déficit. De um lado (23%), há a expectativa de prejuízos entre 10% e 30%; de outro (23%), já há uma visão mais negativa quanto ao assunto, onde aguardam menos de 50% do faturamento para o período.

“Nos principais destinos turísticos, onde o carnaval é reconhecido nacionalmente, não teremos os famosos desfiles e blocos de rua. Além disso, muitas capitais também optaram por cancelar o ponto facultativo nas datas destinadas à folia. O agravamento da situação sanitária inviabiliza a realização do evento”, informa Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação. .

Para Sampaio, enquanto a vacina não estiver disponível em grande escala para a população, a tendência é de que outras grandes comemorações sofram, igualmente, com cancelamentos, o que impactará toda a cadeia produtiva do setor.

Ainda segundo a FBHA, 90% da hotelaria e similares não pretendem realizar contratações temporárias durante o Carnaval. “Esse tipo de modalidade trabalhista é muito comum no Brasil, principalmente durante o feriado carnavalesco. Com o cancelamento das atividades, não teremos como movimentar o mercado, o que trará problemas estruturais para a geração de renda no país. É um problema que poderá se repetir ao longo do ano, levando em consideração a instabilidade que sofremos devido à infecção viral”, pontuou o presidente da FBHA.

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