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Hotelaria e Alimentação

A nova versão dos motéis

A pesquisa sobre a hotelaria nas capitais brasileiras divulgada recentemente pelo IBGE traz um dado um tanto surpreendente. Dos cerca de 374 mil leitos disponíveis em 26 capitais e no Distrito Federal quase 37 mil estão em motéis; dos mais de cinco mil meios de hospedagem registrados nestas cidades, 23,5% são motéis.

Ainda pela pesquisa, Fortaleza é a capital com maior presença proporcional desse meio de hospedagem (39,3%), Belo Horizonte (34%) vem em segundo lugar. Florianópolis tem, proporcionalmente, menos negócios deste segmento (2,4%).

Estes dados podem ajudar muito empresários e governos a definir seus investimentos para os próximos anos. Dada a deficiência da rede hoteleira em algumas cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo, não seria o caso de transformar alguns destes leitos em suítes e apartamentos ditos tradicionais?

O Rio, onde há 84 estabelecimentos formais, desponta como caso de sucesso nesta empreitada. Pressionados pela especulação imobiliária na cidade, com alta do preço dos terrenos, muitos motéis poderiam desaparecer se não buscassem um público alternativo para ocupar sua estrutura. Cerca de 20% deles estão mudando a proposta e serviços para se tornarem hotéis, saindo parcialmente do negócio de alta rotatividade. Empresários estão investindo entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões em cada uma destas conversões. Entre as mudanças operacionais estão a criação de um departamento de reservas e incremento do serviço de quarto.

Os que já se adaptaram viram sua ocupação média subir até 20%, com a procura, principalmente, por executivos que vêm à cidade por pouco tempo. Mas no último réveillon, por exemplo, até o público mais família aprovou o novo meio de hospedagem. A rede moteleira da cidade alcançou 90% de ocupação durante as festas de fim de ano.

* Alexandre Sampaio é presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA)

A pesquisa sobre a hotelaria nas capitais brasileiras divulgada recentemente pelo IBGE traz um dado um tanto surpreendente. Dos cerca de 374 mil leitos disponíveis em 26 capitais e no Distrito Federal quase 37 mil estão em motéis; dos mais de cinco mil meios de hospedagem registrados nestas cidades, 23,5% são motéis.

Ainda pela pesquisa, Fortaleza é a capital com maior presença proporcional desse meio de hospedagem (39,3%), Belo Horizonte (34%) vem em segundo lugar. Florianópolis tem, proporcionalmente, menos negócios deste segmento (2,4%).

Estes dados podem ajudar muito empresários e governos a definir seus investimentos para os próximos anos. Dada a deficiência da rede hoteleira em algumas cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo, não seria o caso de transformar alguns destes leitos em suítes e apartamentos ditos tradicionais?

O Rio, onde há 84 estabelecimentos formais, desponta como caso de sucesso nesta empreitada. Pressionados pela especulação imobiliária na cidade, com alta do preço dos terrenos, muitos motéis poderiam desaparecer se não buscassem um público alternativo para ocupar sua estrutura. Cerca de 20% deles estão mudando a proposta e serviços para se tornarem hotéis, saindo parcialmente do negócio de alta rotatividade. Empresários estão investindo entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões em cada uma destas conversões. Entre as mudanças operacionais estão a criação de um departamento de reservas e incremento do serviço de quarto.

Os que já se adaptaram viram sua ocupação média subir até 20%, com a procura, principalmente, por executivos que vêm à cidade por pouco tempo. Mas no último réveillon, por exemplo, até o público mais família aprovou o novo meio de hospedagem. A rede moteleira da cidade alcançou 90% de ocupação durante as festas de fim de ano.

* Alexandre Sampaio é presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA)

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