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Reflexão

Ideologia, eu quero uma pra viver

Tenho observado que, até hoje, alguns ônibus de turismo circulam pelas ruas com um adesivo antigo da EMBRATUR. Em uma recente apresentação, ouvi um  CEO de uma grande rede hoteleira comentando  com um recepcionista sobre a ficha da EMBRATUR no check-in. Em outra ocasião, ouvi de uma executiva de CVB que ela só contrata guias credenciados pela EMBRATUR.

Em todos os casos, o que chama a atenção é a força da marca EMBRATUR, que mantém viva na mente do trade a imagem de órgão fomentador e regulador do turismo.

Por mais que se divulgue que o papel desta entidade é ser um agente promocional no Exterior e que o Ministério conta com uma Secretaria de Políticas de Turismo para o mercado doméstico, não há como negar que a marca tem um recall, que merece destaque e reconhecimento em todo o Brasil, independentemente dos profissionais técnicos comprometidos,  que atuam em cada unidade.

Embora o turismo seja a bola da vez, este ano, no governo, a bola bateu na trave, e tivemos um retrocesso. Conseqüentemente, um ano a menos no retorno futuro.

Porém, a iniciativa privada e companheiros do setor público que ainda levam a sério nossa indústria demonstraram sua capacidade de seguir o caminho, organizando encontros, fóruns, câmaras e debates sobre o turismo de hoje e os mega eventos que estão por vir. Os profissionais dos Conventions & Visitors Bureaux tem se mobilizado com outras entidades locais com este proposito.

Para infraestrutura, aeroportos, políticas públicas, transporte e segurança, o poder público não pode mais perder tempo. E o que faz não é nada mais do que sua obrigação, dada o impacto e  a importância do setor na economia e no retorno dos impostos pagos pelo setor.

Mas, voltando à minha ideologia, entendo que a marca EMBRATUR é tão forte e mobilizadora que poderia ser a porta-bandeira do turismo tambem no mercado domestico. Esta marca é forte por si só. Por que não usar?

Além disso, o know-how adquirido nos últimos anos, por equipes técnicas, que desbravaram terras distantes, poderia ser incorporado com o mesmo entusiasmo para o mercado doméstico. Também é preciso considerar os esforços e  a experiência dos profissionais técnicos especializados que compõem o quadro atual do Mtur.

Turismo é energia e sinergia. Dois times que, em conjunto com os profissionais da iniciativa privada, formariam uma seleção imbatível.

Acredito que estamos no momento certo de termos uma In-BRATUR, fomentando, divulgando e abraçando o mercado nacional e internacional, assumindo o papel de maestro. Desta forma, todos os players do mercado, cada um com seu instrumento, podem fazer do Brasil o melhor país para se conhecer, seja  para brasileiros ou  estrangeiros.

A historia reconhece os grandes líderes que por lá passaram com suas equipes, entre eles João Doria Jr., Caio Luís de Carvalho, Eduardo Sanovicz e Jeanine Pires.   Em qualquer evento do trade, eles são citados, respeitados e admirados, entre outras ações pela sua contribuição ao país, por meio da EMBRATUR.

Com reformas ministeriais a vista e interesses partidários de uma novo ano eleitoral, talvez este seja o momento certo, para que fosse revisto o modelo atual.

Se tivermos lideranças,  com  executivos ou  empresários sem interesse político, somando forças com os profissionais concursados e técnicos do Mtur e Embratur, com seriedade, competência e entusiasmo, ninguém segura. Porque o Brasil,  é nosso !

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