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Turismo Digital

Agentes de Viagem: é hora de abraçar a tecnologia

A indústria de viagens foi fortemente afetada pela pandemia do coronavírus. Ela mudou as premissas e acabou com as nossas certezas. Aceleramos 10 anos em alguns meses, graças ao uso das novas tecnologias. Portanto, mais do que uma era de mudanças, estamos vivendo uma mudança de era.

É certo que a pandemia trouxe diversos desafios para as agências de viagens. Mas, em todos os momentos de crise, também há oportunidades. Esperar a volta da normalidade é muito perigoso e arriscado. Ao contrário, sai na frente aquele que, além de acompanhar de perto as mudanças do viajante e as tendências de mercado, conseguir enxergar as oportunidades e se adaptar ao “novo” turismo.

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Temos que concordar que a pandemia trouxe uma grande oportunidade aos agentes de viagens. Além do papel fundamental no início da crise, com diversas alterações, remarcações, cancelamentos, reembolsos e etc.; planejar uma viagem ficou ainda mais complexo. O cenário atual de muitas incertezas, mudanças frequentes das regras, fechamento e abertura de fronteiras, exigências de novos documentos e etc., valoriza a importância do agente de viagens.

A recente publicação da Amadeus, The TravelConsultantofTomorrow, revela que 50% dos viajantes globais acredita que a assistência do agente de viagens é necessária em algum momento da jornada. Por isso, o agente de viagens é considerado o nosso novo BFF – Best Friend Forever.

E o que fazer para mostrar essa relevância aos viajantes? Como aproveitar essa grande oportunidade? Na minha opinião, unindo a grande experiênciado agente de viagens às novas tecnologias.

A tecnologia sempre foi uma aliada das agências de viagens. Seja nos processos de gestão e atendimento ao cliente, vendas, promoção ou marketing. Mas agora ela fica ainda mais decisiva na competitividade dos negócios. Portanto, é fundamental identificar quais são as soluções que fazem sentido para cada agência de viagens.

Existem algumas ferramentas que são básicas para agências de viagens, independente do porte ou da área de atuação, que poderíamos chamar de “classe econômica”. Elas são imprescindíveis para promover e posicionar a marca, atrair e inspirar o cliente ideal, manter relacionamento, converter vendas e realizar o pós-vendas. Dentre elas, destacam-se: site, blog, redes sociais, YouTube, e-mail marketing, Google Meu Negócio, WhatsApp marketing, Telegram e campanhas publicitárias online (anúncios no Google, Facebook, Instagram etc.).

Dicas para aumentar a satisfação do viajante corporativo

Essas ferramentas, em geral, demandam pouco investimento e devem ser usadas de forma estratégica, a fim de atingir os objetivos de marketing da agência e o público alvo desejado.

Na “categoria executiva”, estão asferramentasque exigem um pouco mais de investimento, mas que também trazem maior retorno, como por exemplo: soluções de e-Commerce, CRM, softwares de gestão para agência de viagens, Small data, Inbound Marketing, etc.

Já na “categoria primeira classe”, algumas soluções mais sofisticadas são utilizadas para a transformação digital das empresas. São elas, chatbots e inteligência artificial para personalizar a oferta de serviços e melhorar o atendimento ao cliente; análise de dados (Big Data) para tomada de decisão assertiva; Realidade Virtual e Aumentada, para deixar o cliente com “água na boca” por um determinado produto ou destino; dentre outras.

Em 2021, é consenso que as viagens domésticas ainda serão predominantes e que é esperado aquecimento no turismo no segundo semestre. Assim, é importante que estejamos preparados.

É recomendável que as agências de viagens aproveitem esse momento para reforçar sua presença online, usando as ferramentas do marketing digital para encantar e seduzir o cliente. Além disso, é decisivo conhecer as soluções tecnológicas que estão disponíveis no mercado e avaliar aquelas que realmente fazem sentido para sua agência.

Lembre-se: a tecnologia é um meio e não fim. Ela deve ser uma grande aliada para os agentes experientes. Um instrumento chave para a adaptação e sobrevivência dos negócios na era digital.

 

 

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