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Turismo Digital

Tendências e Oportunidades do Turismo em 2022

2022 será um ano bem importante para a recuperação do turismo, com levantamento das restrições à mobilidade, avanço global da vacinação e retomada, mesmo que gradual, dos eventos e das viagens corporativas.

Depois de dois anos de pandemia, que resultaram em grandes transformações no setor, é importante entender quais são as tendências e as oportunidades de negócios no setor turístico que moldarão 2022. Vamos lá:

1. “Novo” viajante 4.0: mais cauteloso e exigente

Com tantas incertezas, mudanças de regras por parte dos governos, exigência de testes e passaporte de vacina, somadas ao surgimento de novas variantes, os turistas estão muito mais cautelosos e exigentes em todas as etapas da viagem.

Tudo que possa reduzir imprevistos e estresse é muito bem vindo para garantir viagens tranquilas: assistência do agente de viagens, tecnologia, seguro viagem com cobertura de quarentena e tratamento de covid, flexibilidade para cancelamento e remarcação não só de reservas de hotel, mas de companhias aéreas, receptivos e etc. Portanto, cada detalhe conta e o bom profissional faz toda diferença para que a viagem seja fluida e segura.

2. Natureza e bem estar continuam como importantes motivações de viagens

Apesar da vacinação avançada, os turistas continuam preferindo viagens que ofereçam contato com a natureza e bem estar. De acordo com a pesquisa realizada recentemente pela Decolar, Maceió, Porto Seguro, Natal, Porto de Galinhas e Ilhabela são os destinos mais procurados pelos brasileiros para o primeiro semestre de 2022.

Também continua forte a busca de práticas e experiências que promovam bem estar físico ou mental. Durante a pandemia, muitos consumidores adquiriram estilo de vida mais equilibrado e pretendem que as viagens também façam parte dessa mudança. Estudo da American Express revela que 76% dos entrevistados planejam gastar mais em viagens e experiências deste tipo. Não é à toa que hotéis, operadoras, agências e outros prestadores de serviços já disponibilizam cardápio de opções voltados para os turistas wellness: de tratamentos do sono à suíte 100% vegana, passando por práticas de ioga, caminhadas, meditação, banho de floresta, retiros espirituais, detox digital e etc.

É interessante observar que essas viagens podem ser mais curtas, para destinos mais próximos e acontecer com mais frequências.

3. O Anywhere office que veio para ficar

A flexibilidade em relação ao local de trabalho abre uma série de oportunidades para o setor turístico. O anywhere office impacta diretamente na hotelaria e nas locações de curta temporada. Da mesma forma, a viagem de negócios mistura lazer (bleisure) e o nomadismo digital podem ser uma opção para diversos destinos turísticos.

O CEO do Airbnb, Brian Chesky, afirmou que mais de 20% das reservas feitas na plataforma no final de 2021 têm duração maior que quatro semanas. Ele próprio se tornou um nômade digital e muda de cidade de tempo em tempo, para dar exemplo aos profissionais.

O trabalho remoto exigiu adaptações físicas e de serviços nos hotéis, para contar com escritórios, coworkings, infraestrutura para eventos híbridos, etc. Com a chegada do metaverso, sabemos que muitas mudanças nos aguardam…

4. A sustentabilidade ambiental e social como preferência

O turismo global está navegando em uma onda verde que, após a pandemia, ficou mais evidente, felizmente. A implementação de medidas ecológicas para beneficiar o meio ambiente e atrair a demanda de viajantes sustentáveis será estendida a todo o setor turístico.

Da mesma forma, os serviços que promovem interação dos turistas com a comunidade local e que geram benefícios reais, tais como passeios, experiências, gastronomia, compra de artesanato, etc., tendem a ser preferidos.

Pesquisa realizada pela Booking.com em 2021 mostrou que aproximadamente 80% dos turistas brasileiros esperam que a cadeia turística ofereça opções de viagens mais sustentáveis.

5. Apropriação do uso de dados

Não é de hoje que a tecnologia tem papel de destaque no turismo, que é um dos setores com maior potencial para a aplicação da inteligência artificial e do processamento de big data. O que até agora era mais limitado às grandes empresas ou às traveltechs, tende a ser estendido a outras organizações do trade em 2022. Com dados temos condições de tomar melhores decisões que são essenciais em tempos críticos, com orçamentos enxutos.

Esperamos que empresas e destinos brasileiros se apropriem dessas mudanças e possam, dessa forma, oferecer melhores experiências e serviços, garantindo a retomada aos padrões de 2019.

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