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​Governo mantém discurso positivo do avanço nas negociações da Rio+20

O governo brasileiro mantém seu discurso de reconhecimento sobre os avanços nas negociações da Rio+20. Em meio às críticas ao documento final das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o estabelecimento da meta de erradicação da pobreza como prioridade dos 193 países da ONU, por exemplo, é apontado como uma das maiores conquistas do evento.

De acordo com Gilberto Carvalho, ministro-chefe da secretaria-geral da presidência da República, a convergência de posições em torno de temas polêmicos indica o resultado positivo das negociações. “O documento trata de pontos muito relevantes. Em uma conferência como esta, o consenso é muito importante. É melhor do que ficarmos sem um documento final, mesmo não sendo o texto dos sonhos”, disse.

Os compromissos para erradicação da pobreza e da fome, para o combate à discriminação racial e o debate sobre novos modelos de produção e consumo são pontos celebrados pelo Brasil. Mas o que o governo brasileiro destaca com veemência é a reafirmação dos compromissos assumidos pelos países na Conferência das Nações Unidas para Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio92.

Aloizio Mercadante, ministro da Educação, garantiu que não haverá retrocesso em metas acordadas há duas décadas. Mercadante ainda acrescentou que os negociadores brasileiros e estrangeiros e os líderes que vão avaliar o texto concluído na madrugada de ontem, 19 de junho, precisam considerar a redefinição de indicadores de desenvolvimento.

Ao defender a inclusão de métricas ambientais e sociais, o ministro explicou que o índice usado atualmente, o Produto Interno Bruto (PIB), não reflete o crescimento real das economias. “O PIB revela a riqueza produzida, mas não trata da distribuição dessa riqueza ou dos impactos ambientais que o desenvolvimento produz”, disse.

Mercadante ainda destacou o espaço que a sociedade civil teve na conferência e lembrou que as delegações e representantes do setor privado dos países se comprometeram com a criação e implementação dos Objetivos do Milênio, programa estabelecido pela ONU. “Pelo documento, as empresas terão que fazer relatórios frequentes dos compromissos com o desenvolvimento sustentável”, disse.

Agência Brasil

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