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Evento reuniu 96 inscritos de 40 destinos associados
O 5º Unecongresso, congresso anual realizado exclusivamente para os membros associados da Unedestinos e Consultores Técnicos, com objetivo de debater assuntos relacionados ao setor, reuniu membros do trade nos dias 27 e 28 de junho. O evento contou com a presença de 96 inscritos de 40 destinos associados.
O presidente reeleito da Unedestinos, Toni Sando, na abertura do 5º UneCongresso, lembrou que “em 2015, na WTM em São Paulo, nascemos com o propósito de ser uma entidade representativa e atuante para os Conventions e Entidades de Destinos. De lá para cá, a entidade cresceu, ganhou representatividade e relevância”.
Sando, além de dirigir a Unedestinos, é presidente executivo do Visite São Paulo, membro da Academia Brasileira de Turismo e Eventos e 1º vice-presidente da Associação de Convention & Visitors Bureau Latino Americano e Caribe. Na oportunidade, fez referência a uma frase que o secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Vinicius Lummertz, costuma citar, do escritor francês Victor Hugo, sobre a instituição da Unedestinos, “nada é mais poderoso que uma ideia que chegou no tempo certo”. O dirigente emendou que “somos protagonistas de um destino. Precisamos assumir nosso papel e, junto com o poder público, desenvolver projetos”.
A solenidade contou, na abertura, com mensagens de vídeos de lideranças de entidades nacionais, reconhecidas no mercado. Gilson Machado, presidente da Embratur, falou sobre a importância dos CVBs para divulgação do Brasil no exterior e mencionou a chegada de três novas companhias aéreas que virão para o Brasil até o final do ano. Na abertura, também chamou atenção um slide com a inscrição “Bem-vindxs” – referência a uma proposta gramatical, para suprimir a polêmica questão de gênero.
João Nagy, CEO do Sheraton São Paulo WTC Hotel e do W Events, em manifestação rápida, fez restrições à disputa que se esboça entre São Paulo e Rio de Janeiro, sobre a realização da Fórmula 1 no País. “O Brasil não precisa de mais um autódromo. Essa é uma discussão inoportuna e o Brasil só perde com ela”, ponderou.
A integração entre CVBs do Brasil com os demais CVBs da América Latina foi a pauta do segundo dia. “Crescimento sustentado e defesa de interesses comuns aos destinos da América Latina; rede de oportunidades de negócios; geração e rotação de eventos entre países; colaboração para inspeções de sites; promoção conjunta do bloco latino-americano de CVBs em feiras da Ásia e da Europa; promoção e valorização do patrimônio cultural; e inovação em ferramentas para bureaus”.
