A cidade de Goiás é considerada referência do maior programa de investimentos em Patrimônio Cultural no Brasil, o PAC Cidades Históricas. Com seis grandes obras de requalificação urbana concluídas nos três últimos anos, o programa investiu um total de R$30,3 milhões no estado. Por conta disso, o local foi escolhido como sede do Seminário Internacional Gestão de Sítios Culturais do Patrimônio Mundial no Brasil, organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de 13 a 15 de agosto.
Ao final do encontro, os ministros da Cultura (Sérgio Sá), Turismo (Vinicius Lummertz), Meio Ambiente (Edson Duarte) e Cidades (Alexandre Baldy) assinarão, com a presidente do Iphan, Kátia Bogéa e os prefeitos de 14 sítios culturais brasileiros reconhecidos como Patrimônio Mundial, a Carta de Goiás, documento que busca garantir a continuidade de investimentos federais, estaduais e municipais na requalificação urbana de cidades históricas.
”Queremos pactuar uma política pública efetiva, capaz de fortalecer as cidades Patrimônio Cultural Brasileiro. É uma construção que vem desde 2000, quando o Programa Monumenta impactou 27 cidades brasileiras com obras de requalificação urbana. O PAC Cidades Históricas veio em 2013, ampliando essa atuação, e foi implantado em 44 cidades. Desde já é preciso assegurar disponibilidade orçamentária para a continuidade dos investimentos e para que os governos sejam capazes de construir algo ainda maior”, destaca Kátia Bogéa.
O seminário também contará com a participação do Centro do Patrimônio Mundial e especialistas estrangeiros de cidades reconhecidas pela Unesco, na Europa e América Latina. O propósito é promover a troca de experiências na gestão dos 14 sítios culturais. Uma das experiências trazidas pelo Iphan de Portugal, para serem replicadas no Brasil, é a dos Centros de Interpretação, locais de acolhimento e recepção de turistas e visitantes, onde é possível ter acesso a informações que auxiliam a vivenciar toda a história do lugar.