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Feiras e Eventos

BLTA promove reflexão sobre retomada do turismo de luxo em Fórum 2020

Martin Frankenberg e Simone Scorsato, presidente e diretora executiva da BLTA

Martin Frankenberg e Simone Scorsato, presidente e diretora executiva da BLTA

A Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) realizou a edição 2020 do Fórum BLTA, desta vez totalmente virtual, em dias alternados entre 28 de outubro e 11 de novembro. Concebido para debater o propósito e os desafios do segmento em um ano marcado pela pandemia, o evento promoveu uma ampla reflexão sobre a retomada do turismo brasileiro. Somente no dia da abertura, mais de 640 pessoas compareceram.

O primeiro dia contou com a participação até da presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), Gloria Guevara, Além disso, cada um dos cinco Diálogos (mesas redondas com especialistas) promovidos reuniu, em média, um público de 100 pessoas ao vivo; quanto aos webinares (encontros exclusivos dos associados com agentes e operadores de viagem), a média foi de 300 pessoas por dia.

“Foi a primeira ação on-line da BLTA e podemos afirmar que superou as nossas expectativas. Criamos, em menos de um mês, um portal não só para a realização de webinares e debates – os Diálogos –, mas uma ferramenta interativa entre os participantes pela qual foi possível trocar comentários via chat e cartão de visitas, além de acessar os estandes dos associados e patrocinadores. Foram mais de 35 horas de gravação mostrando e debatendo a diversidade de nosso país”, afirma a diretora-executiva da associação, Simone Scorsato.

Por sua vez, o presidente da BLTA, Martin Frankemberg, aponta outro diferencial em relação à concepção do fórum: “Geralmente, os eventos do turismo de luxo são fechados para um pequeno grupo de agências. Este, porém, teve uma grande diferença, pois foi aberto a um público mais amplo e a gente conseguiu transmitir um pouco sobre o que significa o turismo de luxo para o próprio trade e para a economia do Brasil”, afirma.

Destaques

De acordo com a BLTA, pela diversidade dos temas abordados, alguns indícios constatados apontam perspectivas para o setor e uma ‘redefinição’ do conceito de luxo quando se trata de hospitalidade. Por esse prisma, aos olhos do novo consumidor de luxo ganham mais evidência as viagens com propósito que contribuam para o desenvolvimento das comunidades e destinos, assim como os cuidados com o meio ambiente e os moradores.

Além disso, aposta-se na humanização da prestação de serviço por meio de um intercâmbio das relações pessoais entre o anfitrião e o hóspede e a valorização de serviços que promovam bem-estar, saúde e autoconhecimento. Atitudes e caminhos que reafirmam, uma vez mais, que o luxo essencial reside no conforto sem ostentação, no cuidado permanente aos detalhes e na oferta de experiências autênticas e genuínas.

Anuário BLTA

Em 2019, os associados da BLTA registraram uma movimentação de US$ 1,2 bilhão com a venda de hospedagem, superando as cifras do ano anterior. Um crescimento que também se reflete no aumento da oferta e comercialização de unidades habitacionais: subiu de 1.633 para 2.239 e a venda pulou de 313,6 mil para 428,6 mil, resultando em uma ocupação de 52%. Já em 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19, os índices despencaram a partir de março, mas começaram a dar sinais de recuperação em julho e, em setembro, os hotéis BLTA alcançaram a ocupação média de 55% (superior ao verificado em 2019).

Desafios para o desenvolvimento do turismo no país

De acordo com a BLTA, alguns dos principais desafios para que o turismo de luxo se desenvolva no país necessitam de urgente atenção. O primeiro deles é a ausência de políticas públicas focadas no turismo sustentável e de luxo. Em termos de infraestrutura, um fator negativo é a falta de conexões e imprevisibilidade da malha aérea brasileira, que, se ajustada, beneficiaria não apenas os deslocamentos internos dos visitantes estrangeiros, mas, também, o público nacional que está dirigindo sua atenção para viagens domésticas, uma vez que está impedido de viajar ao exterior frente às barreiras sanitárias impostas pelo Covid-19. Qualificação de mão de obra, capacitação de fornecedores e imagem negativa do país (instabilidade política e sanitária) no exterior são aspectos que também pesam no processo de recuperação.

www.youtube.com/playlist?list=PL_sEPlkB6tT78bZZI8k3D9WhG8RGAPXcL

 

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