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Feiras e Eventos

Brasil torna-se tema recorrente no WTTC Regional

David Scowsill, CEo do WTTC, Taleb Rifai, da OMT, Felipe Calderón, presidente do México e Glória Guevara, ministra do Turismo do México

David Scowsill, CEo do WTTC, Taleb Rifai, da OMT, Felipe Calderón, presidente do México e Glória Guevara, ministra do Turismo do México

​Teve início na manhã desta quinta-feira (19/05) a primeira apresentação da Conferência Regional do WTTC, que acontece na Riviera Maya, no México. O CEO do WTTC, David Scowsil, reforçou os números da indústria do turismo, que contribui com 9% para o PIB mundial, o equivalente a US$ 6 trilhões. Ele garantiu que o setor deve ser levado a sério por todos os governantes da América. O Brasil, por sua economia estável, foi citado algumas vezes durante a abertura do evento.

“No continente americano o turismo tem um papel massivo. Mesmo em economias maduras, como é o caso do Brasil, nosso setor tem o poder de recuperar situações difíceis que possam surgir”, exemplificou.

Segundo ele, até 2022 a expectativa é que o turismo empregue 50 milhões de pessoas, um crescimento de 10 milhões de novos empregos, o que, segundo ele, é o equivalente a toda a população do Rio de Janeiro e o dobro de visitantes internacionais que o Brasil recebe anualmente. Em outro momento, David lembrou que a indústria de Viagens e Turismo tem o dobro do tamanho da indústria automotiva no Brasil.

A questão dos vistos também foi abordada. “Sabemos que um processo longo de visto é uma barreira em muitos países. A facilitação desse processo poderia criar 5 milhões de novos empregos em três anos. Na última década, por exemplo, os Estados Unidos perderam US$ 600 bilhões em exportações devido ao esquema de visto implementado após os atentados de 11 de setembro”, revelou.

No entanto, o CEO do WTTC ressaltou a recente posição de Barack Obama na flexibilização dos vistos para China e, mais uma vez, Brasil. O presidente do México, Felipe Calderón, também foi lembrado já que em 2010 aboliu a necessidade de visto para turistas que já possuem o americano.

Para finalizar, pediu: “Os setores público e privado devem falar em uma só voz. Assim ficamos mais fortes”.

Natália Strucchi, da Riviera Maya

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