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Na home Fátima Vila Maior, diretora da BTL. Aqui a movimentação nos corredores da feira
Corredores mais largos e estandes menores, mas com expositores satisfeitos. A crise na Europa mostrou um pouco dos seus efeitos durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), uma vez que as empresas se apertaram em espaços menores, mas segundo a diretora da feira, Fátima Vila Maior, a satisfação dos expositores demonstra que o volume de negócios será maior. Ela também revelou que o número de visitantes foi 10% maior do que em 2012, quando foram registrados cerca de 65 mil participantes.
“Os três dias em que a feira abriu para profissionais foram fantásticos”, disse a diretora em entrevista exclusiva ao M&E. “Conseguimos a participação de mercados novos, como Rússia e Polônia, por exemplo. A ideia é atrair países que também utilizam Lisboa como hub para outros continentes”, complementou.
Embora a feira tenha sido realizada em três pavilhões, não em quatro como nos anos anteriores, o número de marcas expostas aumentou chegando a um total de 970, contra 900 no ano passado. “Aumentou o número de empresas, mas o espaço diminuiu. Acredito que o futuro das feiras passe por aí, porque fazer negócios é mais importante do o m²”, definiu.
Fátima também destacou o programa de hosted buyers, que nesta edição chega a 350. No total, visitaram a feira cerca de 2,5 mil compradores, sendo que 400 são internacionais.
Brasil – De acordo com Fátima, desde 2012 que uma das estratégias definidas pela BTL em conjunto com a Tap foi a captação de mais buyers estrangeiros com foco no Brasil. “Esperávamos uma resposta maior do Brasil em relação ao número de suppliers”, finalizou.
A data da BTL 2014 ainda não está definida, mas segundo Fátima continuará sendo no final de fevereiro.
Anderson Masetto, de Lisboa
