O segundo encontro virtual do Ciclo de Debates sobre Turismo promovido pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal, realizado nessa segunda-feira (17), debateu os impactos da pandemia no setor de eventos corporativos no Brasil. A transmissão online contou com a participação de integrantes dos setores público e privado, que discutiram o panorama atual do segmento, seus desafios e perspectivas.
Representando o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, William França, destacou o empenho do governo federal pela adoção de medidas de socorro a atividades da área. Ele citou, por exemplo, a edição da Medida Provisória 1.036/21, que estendeu até o final de 2022 regras para a remarcação e o cancelamento de serviços turísticos.
“Desde o início da pandemia no Brasil, o Ministério do Turismo se organizou junto com o trade para salvar empresas. Essa MP 1036 é de vital importância para o segmento sobre o qual falamos hoje. Fizemos também um convênio com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, inserindo o segmento do turismo na plataforma consumidor.gov.br, que proporciona negociações entre empresas e clientes”, comentou.
“Assim que um grande número de pessoas estiver vacinado, as pessoas vão se sentir mais seguras para viajar e fazer reuniões. A gente tem visto alguns exemplos fora do país em que, quando se atinge um grau expressivo de vacinação, as atividades voltam ao normal”
França manifestou otimismo quanto à retomada do ramo a partir da ampliação da vacinação contra a Covid. “Assim que um grande número de pessoas estiver vacinado, as pessoas vão se sentir mais seguras para viajar e fazer reuniões. A gente tem visto alguns exemplos fora do país em que, quando se atinge um grau expressivo de vacinação, as atividades voltam ao normal”, disse, reforçando a disposição do MTur em discutir medidas de apoio.
Já o senador Fernando Collor, presidente da CDR, frisou a atenção do Congresso Nacional às necessidades do setor de eventos. “Em nome da sobrevivência empresarial, aprovamos medidas como o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, o Perse. E esperamos, com esse ciclo de palestras, discutir pontes para a retomada econômica e construir planos de desenvolvimento no pós-pandemia”, declarou.
O debate também teve a participação de representantes do ramo de eventos corporativos, que defenderam o restabelecimento de atividades na área com a adoção de medidas de biossegurança. “Nós temos todos os protocolos para o retorno das nossas atividades, tanto em pavilhões como ao ar livre”, sustentou Armando Campos Mello, conselheiro da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe).
A transmissão online reuniu ainda Gervasio Tanabe, presidente executivo da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp); Doreni Caramori Junior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape); Fátima Facuri, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), e Danielle Novis, superintendente do Maceió Convention & Visitors Bureau (MC&VB).
Fonte: MTur