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Feiras e Eventos

Copa do Mundo deve agregar 1,5% ao PIB brasileiro em três anos

Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú, durante sua palestra no Museu do Futebol

Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú, durante sua palestra no Museu do Futebol


O Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu em São Paulo, foi palco para o Seminário Itaú Copa do Mundo: 2014 é mais que futebol, que foi realizado hoje (30/11) e contou com palestra do economista-chefe do Itaú-Unibanco, Ilan Goldfajn. O evento discutiu os impactos deste mega evento na economia do país e as oportunidades para as pequenas e médias empresas nos próximos anos por conta da Copa.

O executivo ressaltou que até a realização do evento o país deve receber investimentos em infraestrutura na ordem de R$ 36,46 bilhões, que vai gerar um grande impacto na economia com a criação de empregos e aumento da renda e consumo da população. “Nos próximos três anos, o PIB deve crescer 0,5% a cada ano a mais do que cresceria se não houvesse a Copa”, disse. “Pode parecer que não, mas este é um impacto muito grande”, completou.

Segundo os dados apresentados por Goldfajn, esses investimentos também deverão gerar, nos próximos três anos, cerca de 250 mil empregos. “Estes investimentos tem que ocorrer e vão gerar emprego e renda, multiplicando o seu impacto na economia. Hoje o país tem 145 milhões de consumidores, então o impacto aumenta muito”, afirmou.

No que diz respeito ao turismo, o economista tomou como exemplo o impacto causado no setor em países que sediaram a Copa do Mundo no passado. Ele lembrou que na África do Sul o fluxo de visitantes aumentou 25% devido ao evento. “Supondo que o impacto aqui será igual, teremos 3 milhões de turistas a mais, sendo 2 milhões estrangeiros, que irão injetar US$ 3 bilhões a mais na economia”, projetou.

Outro grande impacto que a Copa do Mundo de 2014 deve gerar no Brasil, na opinião de Goldfajn, é no que ele chamou de “marca do país”, uma vez que a exposição é muito grande. “Há um efeito muito grande na marca de um país que sedia um evento desses, pois ele acaba expondo muito a sua imagem, o qu gera um conhecimento muito maior do país para os visitantes e para o mundo”, acredita.

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