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Feiras e Eventos

Fórum discute tarifas flutuantes e novos serviços em hotelaria

1º Fórum de Revenue Management realizado no workshop da Trend com patrocínio do M&E

1º Fórum de Revenue Management realizado no workshop da Trend com patrocínio do M&E

Pela primeira vez, o Workshop Trend Atibaia promove um fórum destinado aos hoteleiros parceiros. A 14ª edição do evento realizou um debate sobre revenue management e as tendências de mercado como as tarifas flutuantes. O debate foi mediado por Ricardo Gouveia, gerente geral comercial da Trend e por César Nunes, diretor comercial do Royal Palm Plaza e contou com as participações de Elisabeth Wada, coordenadora do curso de mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi; Sheila Martinez, diretora de vendas para América Latina da Rate Tiger e Daniel Santos, vice-presidente comercial da Trend. O 1º Fórum Internacional de Revenue Management tem o patrocínio do MERCADO & EVENTOS, media partner do 14º Workshop Trend Atibaia. Para essa primeira edição, participaram cerca de 100 hoteleiros.

“Há muito tempo os hoteleiros esperavam por esse debate. Isso mostra que a Trend está atenta ao futuro do mercado e ao impacto das tarifas flutuantes no segmento da hotelaria. Esse é apenas o primeiro passo”, destacou Gouveia. Já Daniel Santos, reforçou o posicionamento da operadora sobre esse modelo de tarifa. “É válida sua aplicação. Não somos contra desde que os hotéis tenham estrutura para administrar isso. É preciso suporte tecnológico e uma administração eficiente para que não haja conflitos entre os canais de vendas e diferença tarifária”, explicou. O vice-presidente da Trend ressaltou que, os próximos workshops, também serão realizados debates exclusivos para os profissionais de hotelaria. “Vamos trazer para as próximas edições painéis de relevância. Queremos prestar uma consultoria e disseminar as boas práticas do segmento”, salientou Santos.

Elisabeth Wada apresentou um estudo sobre os anseios dos hóspedes em todo o mundo. Ela salientou que os clientes buscam a melhor tarifa possível e não necessariamente a mais baixa. “As pessoas gostam de hotéis que já conheçam ou são administrados por marcas de sua confiança”, comentou. A especialista mencionou que a hotelaria deve ter uma política de viagens flexível e não ter receio em classificar seus quartos de standard ao invés de suítes. Os hóspedes não se preocupam, segundo ela, com luxo. “É preciso ter mais flexibilidade em horários e melhorar os processos de check in e check out. Mais do que se ater aos sistemas, os hotéis devem investir em prestação de serviços”, acrescentou. Entre itens básicos que devem ser oferecidos pelos hotéis estão boas alternativas de acesso para chegar ao empreendimento, conectividade de internet decente e apartamento silencioso. Os hoteleiros precisam ainda, de acordo com a especialista, investir em tecnologia. “Devemos deixar de lado as convicções pessoais, especialmente os hotéis independentes, e caminhar pelas tendências de mercado. É preciso tornar a operação mais leve”, completou.

Sheila Martinez, por sua vez, ressaltou as ferramentas criadas para se alterar tarifas de acordo com a disponibilidade dos hotéis. A companhia oferece canais de vendas em uma única plataforma, possibilitando a comparação de tarifas e a administração de preços em tempo real. “A Rate Tiger tem conectividade com os grandes GDS e já integramos grandes hotéis na América Latina em nossas bases de serviços. O retorno do investimento é garantido. Os empreendimento podem incrementar entre 30% e 35% em vendas no período de um ano”, frisou ela. E Daniel Santos garantiu que a Rate Tiger traz uma solução de abastecimento de tarifas em um único canal para o hoteleiro. “Os hotéis ainda têm um sistema ruim e na ponta desse processo, eles necessitam de brokers”, concluiu.

Leila Melo, de Atibaia (SP)

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