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HotéisRIO e ACIR discutem criminalidade urbana do Rio de Janeiro

Foto: reprodução

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O Ramada Recreio Shopping, no Rio de Janeiro, foi palco da 19ª edição do tradicional Fórum de Segurança organizado pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município (HotéisRIO), a Associação Comercial e Industrial do Recreio e das Vargens (ACIR) e o jornal Correio da Manhã. O evento discutiu as “Mudanças de paradigma no combate à criminalidade urbana”, no último dia 29.

“Durante essas quase duas décadas conseguimos o envolvimento da comunidade, de empresários. Nossa cidade tem solução, depende do envolvimento de cada um de nós. O seminário não acaba aqui: vamos criar um grupo de trabalho envolvendo as regiões da Barra, Recreio, Vargens e Jacarepaguá para buscar soluções”, declara Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO e da ACIR.

No bate-papo, André Ceciliano, presidente da Alerj deixou claro que a insegurança impede a chegada de investimentos. “Quem vai querer montar um negócio e, além dos impostos, ter que pagar à milícia? O orçamento da segurança é o dobro da educação, quando deveria ser o contrário. O confronto contra as drogas é uma guerra que o mundo todo perdeu. Temos que debater os problemas do Rio e buscar outras alternativas”, pontua.

A programação contou com os debates “A importância da atuação e as melhores soluções no enfrentamento aos pequenos delitos”, ministrado por Marcio Almeida, promotor de Justiça titular do IX Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca e “Mitos e verdades na Segurança Pública. O Rio de Janeiro tem solução!”, apresentado por Allan Turnowski, delegado e ex-secretário da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo Allan, “as pessoas têm que entender que a violência é resultado de uma disputa por territórios. Os traficantes aprenderam com os milicianos que cobrar taxas de moradores e comerciantes das áreas de comunidade é mais lucrativo e dá menos trabalho. Hoje, a venda de drogas responde por apenas 30% do faturamento dessas quadrilhas”.

Houve também fala de Rael Policarpo, jornalista da Rede Record, durante a palestra “A Importância dos meios de comunicação no combate à criminalidade”. Para ele, a segurança pública não é responsabilidade apenas da polícia. A imprensa precisa jogar luz nas causas da violência e não apenas nas consequências.

Para Cláudio Magnavita, vice-presidente da ACIR e jornalista do Correio da Manhã, é muito relevante a presença de autoridades públicas em um fórum organizado pela iniciativa privada, bem como o tipo de conteúdo que é veiculado na mídia. “Determinadas matérias que a mídia apresenta são muito prejudiciais à imagem da nossa cidade e acabam afastando os turistas. Temos que mostrar bons exemplo, o trabalho das forças de segurança na defesa do cidadão”.

Ney Suassuna, presidente da Acibarra, endossou ainda, que boa parte da responsabilidade pela situação do Rio está atrelada às escolhas feitas nas urnas. “A culpa é nossa. A saída é escolher bem quem nossos candidatos e, depois, cobrar dos eleitos. A política é um componente muito importante dessa equação”.

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