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Hotelaria brasileira pede mais incentivos para redução de tarifas

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), a Resorts Brasil e o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) reuniram-se com o ministro do Turismo, Gastão Vieira e com o secretário executivo do MTur, Valdir Simão para discutir as características do Plano Brasil Maior, que inclui o setor de Turismo e entra em vigor em julho. Conforme explicou o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, ao M&E durante o Salão de Turismo RJ – Brite 2012, o encontro serviu para reafirmar as medidas adotadas pelo governo e solicitar outras. Ele informou que os impostos reduzidos nas tarifas de energia elétrica, a partir de janeiro do ano que vem, devem reduzir de 8% a 12% as tarifas cobradas nos hotéis.

Na ocasião, as entidades pediram para que os benefícios possam ir além da desoneração dos encargos previdenciários da folha de pagamentos, que deve beneficiar 75% da hotelaria, em lucro real e resumido. “Queremos um pouco mais. Queremos comprar energia de forma cooperativada. A gente quer também a possibilidade de cadastramento da tarifa em alta e baixa temporada”, reforçou Sampaio, sobre a possibilidade do sistema de cobrança da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ser efetuado em alta e baixa temporada, como era feito anteriormente – quando existia a diferenciação entre período úmido e seco. A intenção do trade é que essa questão entre no Plano Brasil Maior.

A suspensão da restrição de convênios com entidades privadas e organizações não governamentais também é um ponto favorável para a indústria, de acordo com Sampaio. “É uma mudança de paradigma. Agora podemos avançar mais para suprir essa necessidade de aperfeiçoamento da nossa mão de obra, principalmente a que já está empregada”, disse. O presidente da FBHA também acredita, no entanto, que ainda é necessário introduzir, no plano, a alimentação fora do lar, reduzir as taxas de cartão de crédito e tíquete refeição, e regulamentar a implantação do trabalho intermitente.

Rafael Massadar e Pamela Mascarenhas

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