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Joe Docal, diretor de Vendas para Indústria de Turismo América Latina e Caribe do Greater Miami CVB
Há dois anos, o Brasil era o maior emissor de turistas para Miami, quando registrou em 2015 um total maior que 747 mil visitantes. Porém, após um período de crise o país caiu para a 4ª posição em 2017 registrando um volume de apenas 525 mil visitantes, atrás de Canadá, Colômbia e Argentina.
Segundo Joe Docal, diretor de Vendas para Indústria de Turismo América Latina e Caribe do Greater Miami CVB, os números já apontam uma melhora nas visitações de brasileiros. “2017 começou com uma pequena recuperação e acreditamos que em 2018 os números voltarão a crescer e serem positivos. Queremos que os brasileiros continuem com a sensação de que Miami é a sua segunda casa”, declarou.
Para ele, a América Latina é um importante mercado para o destino, já que dos 50% de movimentação internacional, 17% são de turistas desta região e que gastam 16% do total de toda arrecadação (US% 26 bilhões).
Joel disse estar muito contente com os resultados e que o destino está recebendo mais voos provenientes do Brasil, em especial de cidades fora do eixo Rio – São Paulo. Para ele, o acordo de Open Skies será muito benéfico para as relações entre os países. “É uma oportunidade muito grande de aumentarmos as frequências aéreas entre Brasil e Estados Unidos, e aumentar a competitividade e os preços para os clientes. Espero que Miami seja contemplada com mais voos também”, comentou.
Entre as novidades que o executivo destacou estão:
– Construção de um novo terminal de cruzeiros para receber o novo navio da Royal Caribbean,
– Construção de 47 novos hotéis até 2019, que aumentará em quase 7 mil novas unidades habitacionais,
– Novo centro de convenções em Miami Beach, onde foram investidos mais de US$ 619 milhões,
– Inauguração do Brightline, que contemplará um novo espaço multiuso e conectará diversas linhas de transporte público da cidade a ser entregue até 2020.
