Segundo a pesquisa Sondagem do Consumidor, do Ministério do Turismo, entre os que desejam viajar nos próximos seis meses, 47,5% o farão para o Nordeste. De olho neste potencial, o MTur já destinou R$ 4,1 bilhões em contratos de repasse de recursos para melhorias na infraestrutura turística da região.
Para Simone Scorsato, a qualidade da experiência é fundamental para o mercado internacional. A Brazilian Luxury Travel Association atualmente concentra 31 associados, tendo iniciado em 2008 com dez empresas de hospitalidade. “O luxo é simples. Entre os critérios fundamentais estão o conforto, a prestação de serviço e segurança. E mais, privacidade, personalização e sustentabilidade, inclusive estamos trabalhando para criar um programa de sustentabilidade”, afirma Simone.
Atualmente, a associação concentra sete associados no Nordeste. Entre os principais mercados emissores para o turismo de luxo estão os Estados Unidos, a Europa e uma pequena parcela da América Latina. “Nosso público é formado por 50% de estrangeiros e 50% nacional.”
Segundo Bruno Herbert, presidente da Unedestinos e do Recife Convention Bureau, não dá pra falar sobre turismo de luxo sem pensar em logística. “O Nordeste tem bons espaços para eventos e uma característica marcante de receber bem. Seguimos a tendência mundial de realizar eventos com média de 300 a 500 pessoas. Termos que ser sensíveis à melhoria da malha aérea, das estradas e das conexões marítimas”, completa.