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Feiras e Eventos

Esfe 2019: quanto as transformações digitais impactarão o setor de feiras e eventos?

Cristiane Prado, da Reed

Cristiane Prado, da Reed

SÃO PAULO – Quanto as transformações digitais impactarão o setor de feiras e eventos? Para Cristiane Prado, diretora de Desenvolvimento Digital e Comunicação da Reed Exhibitions, as feiras e eventos precisarão se adaptar as transformações digitais. Segundo ela, há uma divisão nessa transformação entre passado, presente e futuro.

Prado considera passado algo que todos já devem ter ou deveriam ter: website, email marketing, aplicativo interativo, redes sociais. O presente é aquilo que ainda está em desenvolvimento e implantação como chatbots, recomendações (inteligência de dados) e matchmaking (encontro os atores interessados de cada parte). “O conhecimento do cliente traz aumento na satisfação, por isso o uso das tecnologias citadas são importantes”, disse.

Hoje já há uma infinidade de fornecedores de soluções para o mercado de feiras e eventos. E o futuro? O que esperar do futuro se não se pode prever o quanto a tecnologia vai se desenvolver? Para Cristiane, só consegue afirmar que o futuro não será linear ao presente. Será exponencial. “Segundo especialistas, em dez anos haverá um fenômeno de virtualização e ‘desentermediação’, e este será o principal fenômeno que afetará o setor de eventos”, contou.

Segundo a executiva, a oferta e a procura se encontrarão sem intermediários convencionais, como hoje é o Uber. Mas e os organizadores de eventos, que são intermediários, como ficam? Para ela, a força dos profissionais de eventos está onde a tecnologia não pode alcançar. “Quanto mais tecnologia e digitalização, mais as capacidades humanas serão importantes, como a imaginação, a criatividade, a ética, a empatia e os valores, por exemplo. Essas capacidades serão fundamentais no futuro para acompanhar as mudanças”, afirmou.

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