África do Sul apresenta experiências do turismo durante Copa 2010 (Veja fotos)

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Foi realizado hoje (13/10) em São Paulo o seminário “O impacto da Copa 2010 no Turismo Sul Africano”. Organizado pela Embratur; além da presença do seu presidente Mário Moysés; o evento teve a participação da CEO da South African Tourism (SAT); Thandiwe Sylvia January-McLean. O objetivo foi compartilhar as experiências e dificuldades do setor de turismo na organização e promoção do destino antes do evento; bem como o atendimento do público e recepção dos turistas durante a realização do torneio.

Moysés ressaltou a importância do turismo olhar tanto para a Copa do Mundo de 2014 quanto para as Olimpíadas de 2016 de uma forma mais ampla. Para ele; é preciso focar também no sucesso do setor depois do evento. “Temos que trabalhar na infraestrutura para garantir um legado para a população de forma que o turismo tenha; por muitos e muitos anos; um impacto grande na economia”; disse.

O presidente da Embratur destacou ainda que é uma grande oportunidade para o Brasil desenvolver o seu turismo externo; haja vista que atualmente 85% dos turistas no país são brasileiros. “Temos muito a progredir; sabemos que somos distantes dos grandes centros emissores; assim como a África do Sul. Portanto; esta troca de experiências ajuda a construir e potencializar instrumentos para atrair mais turistas”; afirmou.

Thandiwe disse que um dos pontos principais da preparação do país para receber os milhares de turistas internacionais que foram à África do Sul para ver a Copa do Mundo foi vencer a desconfiança e convencer a própria população local de que o evento seria um sucesso. “O mundo todo duvidou da nossa capacidade para realizar o evento; mas a partir do momento que estava definido; nós só tínhamos uma opção: fazer com sucesso”; contou. “E conseguimos; com uma atuação conjunta de órgãos do governo com a iniciativa privada. Foi a primeira vez em anos que vimos os sulafricanos se uniram por uma causa”; completou. Para ela; o principal desafio agora é trazer de volta esses turistas que foram ao país e atrair outros para viagens de lazer ou mesmo de negócios.

Sugen Pillary; gerente de eventos globais da SAT; apresentou ao público como foi a preparação do país para o evento. Ele lembrou que houve um grande temor de que o público internacional não comparecesse ao evento; porque em 2008 e 2009 aconteceu uma grande crise econômica. “Também havia a preocupação com segurança e com a nossa capacidade de hospedagem; mas conseguimos convencer as pessoas que conseguiríamos”; ressaltou.

Pillary explicou que a promoção do país teve três etapas. A primeira; que foi de 2006 a 2009; que consistiu em mobilizar a cadeia produtiva do turismo e elaborar um plano que contemplasse o crescimento a longo prazo do setor. A segunda etapa; que foi de 2009 a maio de 2010 envolveu campanhas internacionais de promoção e a última etapa teve como objetivo garantir uma boa experiência aos turistas durante o evento.

“Nós tínhamos três grandes objetivos; garantir o nível internacional do evento; ter um legado duradouro para o setor e espalhar benefícios econômicos e sociais para o país. Usamos o plano como um guia para o turismo. Nosso principal objetivo não era promover a Copa do Mundo; pois isso a Fifa já fazia; mas sim fazer com que as pessoas tivessem boas experiências a ponto de incluir a África do Sul como destino de suas viagens e recomendar para outras pessoas”; revelou. “A nossa campanha pós Copa do Mundo; será baseada nas experiências de quatro casais que estiveram em nossos principais destinos. Mostrando eles como exemplo; vamos mostrar tudo que é possível fazer na África do Sul”; finalizou.

Público assiste apresentação de profissionais da SAT