Bioparque Pantanal, em Campo Grande, amplia oferta turística da capital do MS; fotos

Bioparque Pantanal

CAMPO GRANDE – Mais de 214 mil pessoas de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, dos 79 municípios sul-mato-grossenses e de 66 países já passaram pelo Bioparque Pantanal, o maior circuito de aquários de água doce do mundo, desde sua abertura ao público em maio deste ano. Inaugurado em 28 de março, a mais nova atração turística da capital Campo Grande, também é uma obra-prima da arquitetura, moderna e inovadora projetada pelo renomado arquiteto e designer Ruy Ohtake.

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“Mato Grosso do Sul agora conta com um dos mais importantes pontos turísticos do mundo, um espaço de experiência e conhecimento que, além do lazer, é um monumento arquitetônico, possui identidade própria que retrata a biodiversidade pantaneira e a representação dos cinco continentes”, explica Maria Fernanda Balestieri, diretora-Geral do Bioparque Pantanal.

Maria Fernanda Balestieri, diretora-Geral do Bioparque Pantanal (Divulgação)

O complexo de entretenimento e interação inclui o Circuito de Aquários, Museu interativo, Biblioteca e Centro de Convenções, além de laboratórios de água e de pesquisa, passarela de contemplação e bancada multimídia. O Bioparque Pantanal é um espaço inclusivo, inovador, humanizado e, principalmente, de sensibilização e conscientização sobre a preservação da biodiversidade sul-mato-grossense, onde os visitantes, durante todo passeio, são orientados pela educação ambiental.

A diretora Maria Fernanda Balestieri lembra que o Bioparque é um grande espaço de estudos e pesquisas, um verdadeiro laboratório vivo que tem como objetivo contribuir com a ciência, principalmente, em relação a reprodução de espécies de peixes ameaçados ou em ameaça de extinção. E, como resultado desse trabalho, completa, “já se reproduziram no Bioparque o cascudo-viola e o tetra da Cauda Vermelha, por exemplo, registros inéditos no mundo”.

Carlos Iracy, guia responsável por acompanhar pequenos grupos de visitantes e turistas que passam pelo Bioparque, faz a visita guiada, com agendamento prévio, detalhando curiosidades sobre o projeto e montagem do espaço, em formato de peixe estilizado com destaque para suas guelras ou brânquias em vermelho, cores vibrantes em todo o interior e uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer. “A biblioteca do Bioparque foi inspirada na arquitetura do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, projetado pelo renomado Niemeyer. Há muito a se conhecer e desvendar neste espaço mágico e inspirador”, diz Iracy.

Côres vivas em todo o interior do complexo

BIOPARQUE – Nos 19 mil m² de área construída, o circuito é o principal atrativo do Bioparque, com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos que abrigam 220 espécies neotropicais, sendo 151 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. Os diversos tanques do Espaço de Experiência e Conhecimento retratam ambientes naturais harmonizando a fauna e a flora, com cenografia do artista plástico e ambientalista Roberto Alves Gallo.

PESQUISAS – Além de um local de lazer e resgate da cultura do Mato Grosso do Sul, o Bioparque Pantanal também foco no desenvolvimento de pesquisas. O empreendimento já é reconhecido e coloca o Estado no mapa do estudo científico dos peixes no mundo. A distribuição e disposição dos tanques obedece a toda uma lógica e valoriza, individualmente, cada espaço de água doce sul-mato-grossense, desde sua origem até os rios que abrigam as diferentes espécies da flora e fauna.

CENÁRIOS – Considerada uma das principais fontes iniciais de água do Pantanal, as veredas, por exemplo são de extrema importância para o desenvolvimento da flora, por contar com diversas espécies de plantas vivendo em suas variações de nível do lençol freático. O espaço ressurgências, por sua vez, foi inspirado nas nascentes da Serra da Bodoquena e representa a pureza da água filtrada pelas rochas calcárias presentes nos rios da região. Já o local rios de cabeceira é conhecido por abrigar diversas espécies endêmicas.

Pelo menos 151 espécies pantaneiras estão representadas

A cenografia do Bioparque destaca os rios de Bonito com o calcáreo, a rocha predominante na região do Planalto da Bodoquena, sua transparência e as belezas naturais mais conhecidas pelo mundo. Igualmente são destacados os rios do Pantanal, como Miranda e Aquidauana, que pela extensão e profundidade, possuem grande variedade de espécies de peixe.

Mais adiante, os banhados de Sucuri são ambientes cheios de vida, como os pássaros que se alimentam de organismos menores e animais de maior porte, como as serpentes. Entre outros cenários de encher os olhos dos visitantes está Baía de Cachoeira e sua mata ciliar, e o ambiente Externo, semelhante a margens de água doce, com declives suaves e vegetação mais densa.

GALERIA:

SERVIÇO:
Segunda a sexta-feira: 8h às 12h e das 13h30 às 17h30
Sábado: 8h às 12h
Horário para check-in
Segunda a sexta-feira: 8h30 às 11h e 13h30 às 16h30
Sábado: 8h30 às 11h

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