
Em seu blog, a OTA afirma que, em apenas dois meses, respondeu boa parte das reclamações recebidas e apresentou crescimento nas reservas (Divulgação/Hurb)
O Hurb afirmou estar operando dentro do prazo previsto para 2025, reforçando melhorias em atendimento e tecnologia. No entanto, a empresa segue sem a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e continua envolvida em polêmicas, incluindo um suposto investimento de R$ 140 milhões de um fundo canadense que, conforme apurações, não existiu.
Em comunicado divulgado em seu blog oficial, o Hurb detalhou a adoção de estratégias para aprimorar a experiência dos clientes. Entre as principais medidas estão:
- Análise de reclamações: a empresa relatou que realizou uma avaliação dos principais problemas apontados pelos consumidores, como atrasos no processamento de reservas e dificuldades no atendimento.
- Investimento em tecnologia: o Hurb anunciou a implementação de uma nova plataforma de autoatendimento e sistemas de machine learning para prever problemas antes que ocorram.
- Reforço no atendimento ao cliente: dobrou o número de consultores de suporte e aprimorou o uso de chatbots humanizados para maior agilidade nas respostas.
- Transparência e comunicação proativa: a empresa reformulou suas políticas de transparência e passou a enviar atualizações regulares aos clientes.
- Promoções e engajamento: com o objetivo de atrair novos consumidores e reconquistar antigos, a plataforma lançou campanhas promocionais com descontos expressivos.
Com essas mudanças, o Hurb afirma ter alcançado um aumento significativo no número de reclamações solucionadas e no volume de reservas.
Leia também: Hurb promete zerar fila de viagens atrasadas até 2026, mas TAC com a Senacon ainda não foi assinado
Clientes cobram reembolso da Hurb em meio a celebração de bons resultados pelo CEO
TAC ainda não assinado e controvérsias persistentes
Apesar dos avanços destacados pela empresa, o Hurb ainda não assinou o TAC com a Senacon, um acordo que visa resolver problemas relacionados a reclamações de consumidores e práticas comerciais questionadas. A ausência do acordo mantém a empresa sob escrutínio, enquanto clientes continuam relatando dificuldades em resolver pendências. Há previsão inicial é que o acordo fosse assinado no início do segundo semestre de 2024, mas até o momento, nada foi resolvido.
Outro episódio que segue gerando repercussão é a alegação de um investimento de R$ 140 milhões de um fundo canadense, que posteriormente foi desmentido. O caso levantou dúvidas sobre a saúde financeira da companhia e a veracidade de suas declarações ao mercado.
A empresa aposta em inovação tecnológica e melhorias no atendimento como pilares para sustentar seu crescimento, mas a falta do acordo com a Senacon e as polêmicas financeiras ainda são fatores determinantes para sua reputação no mercado.