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Agências e Operadoras / Aviação

Abracorp: valor da passagem na ponte aérea aumentou 69%

Gervasio Tanabe retorna à Abracorp após 11 meses

Gervasio Tanabe, diretor executivo da Abracorp, afirmou que os clientes corporativos devem rever seu orçamento de viagens.

O aumento das passagens vem prejudicando não só os clientes de lazer, mas sobretudo os clientes corporativos e as respectivas TMCs (Travel Management Companies). O preço dos bilhetes vem se destacando como um entrave não só para viagens domésticas, mas também nas internacionais. Nos deslocamentos internos, os preços são pressionados, em grande parte, pela redução da oferta de voos, onde o fator Avianca tem peso significativo. Já nos internacionais, as oscilações cambiais têm impacto direto na majoração dos preços das tarifas.

Um levantamento feito pelo BI Abracorp – Inteligência de Dados – revela a variação drástica das tarifas domésticas, na comparação do mês de abril de 2018 e 2019. Quando a análise recai sobre determinados horários e rotas, a questão do preço se mostra crucial. Fica evidenciado, nesses casos, que, sob a ótica dos clientes, não se trata de aquecimento ou não da economia – e sim de avaliação simples da relação custo-benefício.

Em abril de 2018, a tarifa média geral foi de R$ 630,97. Já em 2019, esse valor saltou para R$ 791,21, o que configura salto superior a 25%, em média. Cabe ressaltar que as passagens da ponte-aérea Rio-São Paulo são responsáveis por 17% do total da movimentação do segmento corporativo. Entre os cinco maiores pares de aeroportos no mundo em movimentação, a ponte aérea Rio-São Paulo, com pousos e decolagens nos aeroportos Santos Dumont e Congonhas, apresentou, no mesmo período, variação da ordem de 69% nas tarifas.

O diretor executivo da Abracorp, Gervasio Tanabe, expressa preocupação com o cenário. “É oportuno e necessário alertar o cliente corporativo de que o orçamento de viagens deve ser revisto imediatamente. Nesse contexto, entendemos que as TMCs devam avaliar, em sintonia estreita com o cliente, as alternativas para se contrapor a esse cenário. É preciso analisar, em detalhes, os principais pares de cidade utilizados”, conclui Tanabe.

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