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Agências e Operadoras / Aviação / Hotelaria / Serviços

Atividade turística caiu 23,5% com segunda onda da pandemia

O índice de atividade turística caiu 0,6% em abril, em relação ao mês de março. O resultado é consequência das restrições provocadas pela segunda onda de Covid-19, que já haviam levado o setor a uma queda de 23,3% em março. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (11) na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizado pelo IBGE. A das medidas restritivas acabou afetando de maneira mais intensa a receita das empresas que compõem as atividades turísticas, principalmente, o transporte de passageiros e o segmento de alojamento e alimentação.

As quedas de março e abril interromperam uma série positiva que entre maio de 2020 e fevereiro de 2021 acumulou um crescimento de 118,4%. A perda acumulada de 23,5% no período março-abril de 2021 fez com que, agora, o setor ainda necessite crescer 81,9% para retornar ao patamar pré-pandemia.

Regionalmente, a metade (6) das 12 unidades da federação pesquisadas acompanharam este movimento de retração verificado na atividade turística nacional (-0,6%). As influências negativas mais relevantes ficaram com Rio de Janeiro (-2,7%), Minas Gerais (-4,4%), Espírito Santo (-13,4%) e Bahia (-3,1%). Em sentido oposto, São Paulo (2,9%) exerceu o maior impacto positivo, seguido por Paraná (9,7%), Rio Grande do Sul (12,4%) e Santa Catarina (8,3%).

atividade turística abril 2021 - 1

CRESCIMENTO NA COMPARAÇÃO ANUAL

Na comparação entre abril de 2021 e abril de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 72,6%, interrompendo treze taxas negativas seguidas e emplacando o resultado positivo mais intenso da série histórica, iniciada, para este índice, em janeiro de 2012. O crescimento expressivo se deve ao cenário registrado em abril de 2020, mês com o maior número de restrições de circulação em toda pandemia.

O índice de atividades turísticas foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e locação de automóveis. Em termos regionais, todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (49,3%) e Rio de Janeiro (86,7%), seguidos por Bahia (123,1%), Minas Gerais (54,8%), Paraná (86,1%) e Pernambuco (127,4%).

atividade turística - gráfico 2

QUEDA EXPRESSIVA NO ACUMULADO DO ANO

No indicador acumulado de janeiro a abril de 2021, o agregado especial de atividades turísticas mostrou retração de 17,4% frente a igual período do ano passado, pressionado, sobretudo, pelas reduções nas receitas de empresas que pertencem aos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê.

Todos os doze locais investigados também registraram taxas negativas nessa comparação, onde sobressaíram as perdas vindas de São Paulo (-26,4%), seguido por Rio de Janeiro (-12,9%), Minas Gerais (-16,6%), Paraná (-17,3%), Ceará (-28,0%) e Rio Grande do Sul (-17,7%).

atividade turística abril - 2021

 

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