Azul Viagens projeta fechar 2023 com alta de 170% de receita em relação a 2019

Natália Saderi, Daniel Bicudo, Giulliana Mesquita, e Ricardo Bezerra, da Azul Viagens (Eric Ribeiro/M&E)

GRAMADO – A Azul Viagens deve fechar o ano de 2023 com um crescimento de 50% nas receitas em relação ao ano de 2022. Se formos comparar com o ano de 2019, o crescimento chega a 170%. Mas, o que a operadora faz para crescer de maneira saudável durante tantos anos? Embora não tenha revelado o segredo do sucesso, Giulliana Mesquita, gerente sênior de Produtos da Azul Viagens, afirmou que trata-se de uma estratégia baseada em desafios.

“A gente tem um desafio bem grande em relação aos produtos, porque hoje há muito trabalho a ser feito em alguns destinos. Temos que ter consolidação de dinâmica de trabalho com alguns deles. É preciso de muita construção, de cada destino entender que essa mecânica funciona, com voos dedicados e tudo mais. Aqueles (destinos) que abraçaram os voos dedicados e constituiram um calendário de promoções com a Azul Viagens, celebram o sucesso”, disse ela.

“A gente tem um desafio bem grande em relação aos produtos, porque hoje há muito trabalho a ser feito em alguns destinos. Temos que ter consolidação de dinâmica de trabalho com alguns deles”

Já Ricardo Bezerra, gerente Comercial da Azul Viagens, disse que a operadora tem a oportunidade de abrir novos mercados nacionais e internacionais. “Estamos falando de formatar novos pacotes com outras companhias aéreas internacionais, com outros produtos e players. Além de abrir negociações diretas no internacional, a empresa que trabalhar nichos, como o ecoturismo, por exemplo. E ainda temos o desafio de conseguir desenvolver tudo isso”, destacou.

Por fim, segundo Giulliana, como operadora, a Azul Viagens deve ajudar destinos a se desenvolverem. “Fizemos isso junto da Paraíba, uma roteirização do destino no interior do estado, um projeto piloto para nós. Vai ser um desafio porque além de construir e roteirizar, temos que aproveitar oportunidades na malha aérea para conseguir trazer um produto diferente para a prateleira do agente de viagens (hoje, 3 mil ativos na carteira)”, disse ela.

Dobrar número de lojas sem canibalização

Ricardo Bezerra celebra o dobro no número de lojas da Azul Viagens, de 48 para 100, mas lembra que são abertas sempre em pontos considerados estratégicos para o plano de negócios. “Não queremos conflito com o investidor, ou seja, não tem raio de interseção entre as lojas, evitando canibalismo entre os franqueados. A abertura de lojas da Azul Viagens fomenta as agências multimarcas ao redor. Não queremos perder este investidor”, frisou o gerente Comercial.

Novidade na área

Como vimos aqui no M&E, a Azul Viagens anunciou Natalia Saderi como nova gerente de Contratação de Produtos Nacional e Internacional. Com mais de 13 anos de Azul Cargo Express, ela chegou à operadora com a missão de desenvolver novos mercados e buscar experiências exclusivas. Natália responde diretamente à Giulliana Mesquita, gerente de Produtos Sênior da Azul Viagens. E no Festuris, comentou sobre sua decisão de trocar o Cargo pela operadora.

“Decidi trocar, após 13 anos como comercial da Azul Cargo, por conta do crescimento da Azul Viagens no mercado. Estamos vendo o quanto a empresa tem se posicionado. E hoje, dentro da Azul, vejo a diferença nos modelos de negócio. E o que deu certo para eu vir é que já trabalhava como Comercial, o que envolvia produtos, negociação e relacionamento, ou seja, isso foi fundamental para que eu viesse e acreditasse na área de Produtos da Azul Viagens”, disse Saderi.

Natalia revela o “desafio prazeroso” que tem pela frente. “Em duas semanas, já aprendi muito e conheci muitas pessoas e destinos. Temos muitas oportunidades para 2024. Será um ano gigantesco não só para crescermos ainda mais, mas no desenvolvimento de produtos, nichos e segmentos. São 13 anos numa mesma área, então vejo com bons olhos essa mudança”, finalizou a gerente.

O M&E viaja com proteção GTA e apoio da Shift Mobilidade Corporativa.