Bancorbrás adota política de inclusão de pessoas com deficiência

Equipe Bancorbrás

O conglomerado Bancorbrás (www.bancorbras.com.br), que atua nos segmentos de Consórcio, Seguro e Turismo, adota a política de inclusão de pessoas com deficiência (PcD) na empresa. Assim como os demais candidatos, os deficientes passam por entrevista e fazem testes específicos para ingresso. Segundo o último censo demográfico do IBGE, 46 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência – auditiva, visual, física ou intelectual. Porém, apenas 1% está no mercado de trabalho.

“Os pré-requisitos são os mesmos utilizados em uma seleção padrão. Os candidatos que não conseguem ser aprovados de imediato passam a conhecer nossas exigências e podem se preparar para um próximo processo seletivo”, comenta Sérgio Alves Garcia, gerente executivo de Gestão de Pessoas da Bancorbrás.

Hoje a empresa conta com colaboradores deficientes auditivos, físicos e visuais em diferentes setores. “Os ambientes da Bancorbrás foram todos ajustados às necessidades dos PcDs. Banheiros e pontos de trabalho adaptados conforme as necessidades”, explica Sérgio. Um comitê de inclusão foi criado, com colaboradores do conglomerado, com intuito de ajudar na adaptação dos PcDs e trazer a conscientização através de palestras e ações internas.

Etiene Rezende Albuquerque, auxiliar administrativo da área de RH há mais de um ano, possui má formação congênita no braço esquerdo e conta que se sente à vontade exercendo sua função. “A minha má formação não atrapalha em nada nas atividades que competem ao meu cargo. Consigo desenvovê-las normalmente e crescer profissionalmente”, conta Etiene.

Contratação de PCD é obrigatória

De acordo com a Lei 8213/91, as empresas são obrigadas a reservar uma porcentagem das vagas para pessoas com deficiência (2% para corporações com até 200 funcionários; 3% para aquelas que possuem de 201 a 500 colaboradores; 4% para os empreendimentos que empregam de 501 até mil trabalhadores; e 5% para aquelas que registram a carteira de mais de mil pessoas). “O que costumamos dizer é que o importante não é só cumprir as vagas, mas promover a qualidade delas. Que o funcionário tenha oportunidade de desenvolvimento, que seja bem tratado”, conclui o Gerente Executivo.