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Agências e Operadoras

CVC planeja dobrar operações até 2014 chegando a mil lojas e 4;5 milhões de passageiros

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Um dos objetivos da venda de 63;6% do controle da CVC Brasil S.A é reforçar o aporte financeiro que irá permitir que o volume de operações do grupo dobre até 2014. Segundo o presidente da Operadora CVC; Valter Patriani  a meta após o acordo com o grupo norte-americano Carlyle Group; envolvendo recursos na ordem de R$ 700 milhões é de chegar a 2014 com mil lojas fidelizadas e 4;5 milhões de passageiros/ano.

Ao comentar sobre os resultados da longa negociação; concluída em 23 de dezembro; Patriani afirmou que o acordo permitirá que a CVC amplie suas operações conquistando um novo espaço no mercado internacional. “Vamos a partir de agora iniciar um processo de internacionalização consolidando nossa presença principalmente na América Latina que será o nosso foco inicial”; adiantou 

A meta prioritária inicial será o Brasil; mas a ideia é expandir as operações no exterior. Também se pretende ampliar o volume de agências fidelizadas com representações no país; que estão incluídas na negociação. Outro objetivo é ampliar o relacionamento com as agências de viagens. Atualmente a CVC emprega mais de 900 funcionários diretos e gera mais de 4.500 empregos indiretos.

Ao comentar sobre o clima de incerteza gerado em função das negociações; Patriani garantiu que nada vai mudar no sistema operacional. “Nossa meta inicial era a de crescer 20% este ano e continuará sendo assim; da mesma forma que pretendemos ampliar o número de navios chegando a seis na temporada 2011/2012. O Carlyle Group é um investidor e não um operador e se interessou pela CVC pelos seus resultados e seu modo de operar. A maior prova disto é a permanência de Guilherme Paulus na presidência do Conselho Diretor da CVC por pelo menos cinco anos conforme definido em contrato”; explicou.

No que diz respeito a uma eventual abertura de capital da CVC disse que esta hipótese não chegou a ser cogitada. “Pode até vir a acontecer no futuro mas no momento não há porque colocar este projeto em prática”. Sobre a decisão de excluir a Webjet do negócio explicou que o motivo principal foi a legislação brasileira que impede controle acionário estrangeiro.

“O grupo norte-americano não se interessou justamente porque não poderia controlar as operações da Webjet que continuará sua trajetória de expansão gradual sem qualquer mudança”; garantiu.  Patriani também fez questão de explicar os motivos que levaram a CVC a optar pela venda de parte do controle acionário.

“Nós não fomos atrás de mais capital porque já estamos capitalizados. O que buscamos sim foi a grande experiência; a expertize financeira e internacional que nos ajudará a implementar planos de expansão gradualmente. Antes da negociação eramos uma empresa robusta e agora após o acordo eu diria que somos uma empresa super-robusta”; adiantou.

Quem é – O Carlyle Group que comprou a CVC é um grupo global com US$ 86;1 bilhões de ativos sob gestão comprometidos para 64 fundos. O grupo investe em aquisições de empresas; capital para crescimentos; ativos imobiliários na África; Ásia; Austrália; Europa; América do Norte e América do Sul com foco em setores aeroespacial e defesa; automotivo; transportes; consumo de varejo; energia; saúde; serviços financeiros e tecnologia; entre outros. Desde 1987; o grupo investiu mais de US$56;3 bilhões em 920 transações a um preço total de aquisição de US$ 229;1 bilhões. O grupo norte-americano emprega mais de 875 profissionais em 20 países. Com as companhias com quem tem negócios são mais de US$ 109 bilhões em receitas empregando mais de 415 mil pessoas.

            

Guilherme Paulus garante que nada muda nas operações da CVC

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