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Agências e Operadoras

Group RCI investe no mercado brasileiro

Com movimento global de US$ 13;1 bilhões e 9;3 milhões de famílias associadas ao seu programa de férias por tempo compartilhado (time share); o Group RCI comemora 35 anos. Sobram motivos para festejar; mas a celebração de 2009 promete contornos bem brasileiros. O país; onde a empresa está presente há 17 anos; é tido como a bola da vez do segmento; considerado o canal de distribuição com a maior curva de crescimento no turismo e da hotelaria nacional.

Em nível internacional; a expansão do time share de 1990 a 2008 chegou a 6;6%; enquanto a América Latina alcançou 8;2%. O Brasil; por sua vez; contabiliza alta de 206% em quatro anos – resultado de um movimento anual de R$ 240 milhões; com 90 empreendimentos hoteleiros e mais de 45 mil associados ao sistema. “É um mercado relativamente novo; que tende a exibir percentuais maiores. Mesmo assim; são números que apontam claramente um potencial a ser trabalhado”; acredita o diretor do Group RCI para o País; Alejandro Moreno.

Pelo time share; o usuário adquire diárias que equivalem a direito de uso de hospedagem por uma ou mais semanas; dentro de um prazo determinado – geralmente 10 anos; mas podendo chegar a 30. A compra dessas cotas é feita por meio de um dos 4.200 resorts afiliados ao Group RCI; e com um grande diferencial. O cliente pode trocar as semanas de seu pacote por outras em qualquer um desses empreendimentos associados.

“Além da possibilidade de planejar sua viagem e ter vários destinos como opção de férias; as famílias encontram no tempo compartilhado uma alternativa mais econômica. As diárias chegam a custar até 30% menos do que as tarifas de balcão”; ressalta Moreno.

“O Brasil e o brasileiro têm vocação para o turismo”. Os indicadores mais recentes respaldam a opinião de Alejandro Moreno e a operação do time share no País. Em julho; impulsionados pela baixa do dólar; os gastos dos turistas brasileiros no Exterior registraram US$ 1 bilhão. Por aqui; as divisas deixadas por visitantes estrangeiros superaram US$ 5;7 bilhões no ano passado.

Para Moreno; viajar faz sempre parte do sonho de consumo do brasileiro. “O que varia é a escolha do lugar. As pessoas estão cada vez mais atentas para a qualidade de vida; aspecto ao qual o planejamento das férias está intimamente ligado”; considera.

Para a hotelaria; o time share também representa um antídoto para problemas como a sazonalidade. Primeiro colocado nas vendas de tempo compartilhado no Brasil; o Rio Quente Resorts projeta faturamento de R$ 62 milhões – mais de 30% do movimento total do complexo. Só no primeiro semestre já foram R$ 33;2 milhões; alta de 54% em relação ao mesmo período de 2008. “É uma receita antecipada e garantida; que propicia ao resort manter seus investimentos e atrair ainda mais hóspedes. É um círculo virtuoso e intermitente”; opina.

Em 2009; três novos empreendimentos anunciaram afiliação à RCI. Pirâmide Natal Resort & Convention (RN); Sonho Verde Condo-Resort (AL) e o Thermas diRoma Hotel (GO) uniram-se a grupos de peso como Pestana; Beach Park; RHC at Rio Othon Palace; Marina Palace; Enotel e Casa da Montanha. Espaço para crescer não falta. “O Brasil responde por apenas 9% do mercado latinoamericano. Como parâmetro; o México lidera com 40;5%. Temos que galgar novas possibilidades; especialmente no Nordeste”.

Rio de Janeiro (20;8%); Santa Catarina (17;9%) e São Paulo (9;4%) encabeçam o ranking de hotéis afiliados. Os novos estão oportunamente fora desses centros. “A Copa do Mundo de 2014 está aí para estimular projetos de desenvolvimento de infraestrutura turística; a oferta local de ecoturismo não para de crescer”; prevê. Na terra que combina com turismo; a missão soa mais do que possível.

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