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Agências e Operadoras

Guilherme Paulus e CVC negociam aumento de capital de R$ 300 milhões, diz jornal

Guilherme Paulus, fundador da CVC (Eric Ribeiro/M&E)

Guilherme Paulus, fundador da CVC (Eric Ribeiro/M&E)

A CVC está em conversas com Guilherme Paulus, o fundador e antigo proprietário da operadora de turismo, acerca de um aumento de capital iminente em torno de R$ 300 milhões, como afirmou com exclusividade o portal Brazil Journal. As conversas estão sendo lideradas pelo Opportunity, o maior acionista da empresa com 20% do capital e, como sempre acontece nesses casos, não há garantias de que o acordo seja concretizado.

O board da empresa, no entanto, trabalha para anunciar o aumento de capital o mais cedo possível, bem como o novo CEO. Nos últimos dias, o nome que estava sendo discutido foi o de Fábio Godinho, o ex-braço direito de Guilherme Paulus, que foi parte do sênior management da CVC e depois CEO da GJP Hotels & Resorts, a empresa de Paulus, que é dona de um portfólio de hotéis. O Citi, que é o maior credor da CVC, está mandatado para o follow-on, como diz o jornal de maneira exclusiva.

Ao negociar a dívida com os bancos, a CVC se comprometeu a levantar pelo menos R$ 125 milhões em equity até novembro, dos quais R$ 75 milhões terão que ser usados para amortizar dívidas. A ideia, no entanto é captar novos recursos para estabelecer um capital de giro, permitindo a operação normalizada durante o período de alta temporada.

“[…]Segundo um analista que acompanha a empresa, grosso modo, para cada R$ 10.000 que vende, a companhia tem que desembolsar R$ 7.000 em até 30 dias. O SG&A da CVC custa R$ 1 bilhão por ano, um nível que os conselheiros consideram muito alto para uma empresa de franquias”, diz trecho do artigo original[…].

Conforme informa a publicação, o Opportunity está apostando no CFO Carlos Wollenweber para empreender uma agenda de corte de custos. Além disso, o SG&A da CVC custa R$ 1 bilhão por ano, um nível que os conselheiros consideram alto para uma empresa de franquias. E diante da saída de Leonel Andrade, ainda há uma pressão dos franqueados para saber o rumo em que a empresa tomará, bem como quem será o novo CEO.

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