Um total de 39,2% das agências de viagens brasileiras demitiram empregados no primeiro trimestre de 2019. Mais da metade (53,3%) manteve a estabilidade no número de empregados e apenas 7,5% registrou aumento no quadro de funcionários. O levantamento foi realizado pelo Ministério do Turismo com cerca de 2 mil agências de viagens, que avaliou ainda o desempenho no ano e a perspectiva das empresas para o segundo semestre.
Em relação ao faturamento, a maioria (39,4%) das agências indicou queda nos ganhos durante os primeiros três meses do ano, enquanto 30% percebeu um aumento no faturamento. Em contrapartida, a maioria (36,1%) registrou um aumento na demanda pelos serviços no mesmo período.
PERSPECTIVAS
Para os próximos seis meses, a expectativa da maioria das agências brasileiras é manter o quadro de funcionários (49,4%). As perspectivas de demissões são menores que no primeiro trimestre (32,8%) e as de contratações são maiores (17,8%). Um total de 60,9% prevê um aumento no faturamento para os últimos seis meses do ano e 61,1% preveem um crescimento na demanda de serviços.
O QUE O CLIENTE QUER?
De acordo com o levantamento, 49,2% dos clientes que visitaram as agências estão interessados em destinos de sol e praia. O segundo lugar fica com “Cultura e Patrimônio Histórico”, com 15,3%. Na sequência aparecem negócio e trabalho (9,9%), natureza e ecoturismo (9%), turismo de aventura (3,3%) religião (3,2%).
Entre os destinos para os meses de junho e julho. os destaques Fortaleza, Maceió, Natal, Gramado e Rio de Janeiro aparecem nas cinco primeiras posições, nesta ordem. No internacional a liderança fica com Europa, seguida por América do Norte, América do Sul, Ásia e América Central e Caribe.
QUEM É O CLIENTE?
Dos clientes que buscaram agências de viagens neste primeiro semestre do ano, 40,2% corresponde a casais com filhos e 23,2% a casais sem filhos (cônjuge e namorados). Apenas 14% procuraram agências para viajar sozinho e 22,6% dos clientes buscaram para viagens com amigos, ou outros parentes.
A renda mensal média da maioria dos clientes (40,6%) fica entre R$ 3,5 mil e R$ 9 mil. Um destaque ficou por conta da faixa entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil, responsável por 28% da procura. Clientes com renda entre R$ 9 mil e 18 mil foram 17,9%. Completam a lista a faixa com rendimentos acima de R$ 18 mil (9,3%) e até R$ 1,5 mil (4,2%).