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Agências e Operadoras

Pesquisa mostra queda na venda das agências neste verão

Eduardo Vampré Nascimento, presidente do Sindetur-SP

Eduardo Vampré Nascimento, presidente do Sindetur-SP


A temporada de verão não foi boa para as agências de viagens. De acordo com uma pesquisa  realizada pelo Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo (Ipeturis), mais da metade (59,3%) das empresas de agenciamento turístico do Brasil registraram queda de 30,1% em média na movimentação de vendas neste verão em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo Eduardo Nascimento, presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo (Sindetur-SP), a alta do dólar (39,5%), o quadro econômico recessivo (25,3%) e a incerteza política do País (10,5%) são as principais justificativas para esta diminuição da movimentação de viagens durante a temporada.

Preferências – As empresas entrevistadas destacaram uma preferência dos viajantes para os destinos nacionais (51,8%) frente aos destinos internacionais (48,2%). Entre os destinos nacionais mencionados espontaneamente pelos entrevistados, lideram o ranking de preferência as cidades de Fortaleza (14%), Natal (11,9%), Rio de Janeiro (10,8%), Maceió (10%) e Salvador (7,3%).

Internacional – Entre os principais destinos internacionais mencionados espontaneamente, destaque para Orlando (17,8%), Miami (13,9%), Nova York (10,4%), Paris (9,9%), Cancun (5,3%), Lisboa (5,2%) e Roma (4,3%). O país mais procurado foi os Estados Unidos, com 47% da preferência dos viajantes, seguido pela França (9,9%), México (5,6%), Portugal (5,6%), Argentina (5,1%) e Itália (5,1%).

Amostra – A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 de fevereiro de 2015 com 371 empresas em âmbito nacional que atuam na distribuição de viagens organizadas e de serviços turísticos. Foram consultadas empresas de todas as regiões do País, em 26 Estados e no Distrito Federal, localizadas em 74 cidades. As agências de viagens constituem 90% da amostra, complementada pelas operadoras turísticas (9,4%) e as consolidadoras (0,5%).

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