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Agências e Operadoras / Turismo em Dados

Setor de viagens corporativas fatura R$ 6,8 bilhões em julho, o melhor desempenho desde 2013

As despesas estimadas pelas empresas com viagens corporativas alcançaram R$ 6,8 bilhões em julho, crescimento anual de 7,3%, chegando a um incremento de R$ 464 milhões. Esse foi o melhor desempenho para o mês em uma década, desde 2013, de acordo com o Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev).

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Para agosto, a expectativa é que o faturamento volte a ficar acima dos R$ 10 bilhões (Divulgação)

O atual patamar está 1,5% abaixo do registrado em julho de 2013, já com o valor corrigido pela inflação. Os setores que estão contidos nos cálculos da pesquisa são os transportes aéreo e rodoviário, locação de meios de transportes, agências e operadoras, serviços de alojamento e alimentação, além de atividades culturais e recreativas. Em sua maioria estão numa conjuntura favorável e de expansão nesses segmentos. Para agosto, a expectativa é que o faturamento volte a ficar acima dos R$ 10 bilhões.

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, de aumento de 0,9%, principalmente nos setores de indústria e serviços, indica que as empresas seguem uma tendência favorável de aumento de investimentos, o que tem uma relação direta com as despesas com viagens corporativas. Outro ponto relevante para esse período é em relação à redução da taxa SELIC, a taxa básica de juros da economia, incentivando os investimentos produtivos.

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Dados divulgados pela Alagev (Divulgação)

“Os números e tendências reveladas neste conteúdo são altamente promissores para o setor. O crescimento significativo nas despesas estimadas em julho demonstra uma recuperação contínua. O ajuste na metodologia de comparação, mirando o ponto mais alto da série histórica, reflete o desejo de não apenas se recuperar após os desafios da crise da covid-19, mas também superar os patamares anteriores”, comenta Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev.

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