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Agências e Operadoras / Turismo em Dados

Turismo corporativo acumula R$ 76 bilhões de faturamento em 2022, diz Alagev

Aeroporto avião aeronave divulgação inframerica.

Na comparação com 2021, valor foi 56,8% superior (Divulgação/Inframerica)

O setor de viagens corporativas atingiu um faturamento de R$ 9,5 bilhões em outubro, o que representa crescimento de 45,9% em comparação com o mesmo período de 2021 e de 1,5% em relação a 2019, e comprova que o mercado segue em sua trajetória sólida de expansão. No acumulado de 2022, de janeiro a outubro, o faturamento registrado chegou a R$ 76,6 bilhões.

Os dados são do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), realizado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev). O estudo também destacou que ainda em um mês, com dois finais de semana de eleições e um feriado nacional no meio (12 de outubro), o crescimento foi importante para mostrar a solidez não só da recuperação, mas da superação dos gastos com viagens de negócios e eventos.

Porém, também destaca que parte desse volume não está ligado ao aumento do número das viagens e eventos em si. Desta forma, com os custos mais altos, as organizações estão analisando diversas estratégias para continuar realizando seus negócios e eventos face to face, mas sem ultrapassar o orçamento. O LVC ressalta que esse cenário é causado por uma série de fatores como aumento dos itens relacionados a viagens e eventos em razão da inflação local e global, pandemia, entre outros.

“Estamos falando de um ano de sucesso, que apresentou resultados positivos para o nosso setor. Conseguimos atender ao desejo das pessoas de realizar eventos presenciais, mas ainda estamos enfrentando alguns obstáculos que afetam os valores altos de produtos e serviços. Entendo que em 2023 manteremos esse crescimento favorável e voltaremos a viajar em patamares como os de 2019 e talvez até acima, pois os número indicam uma variação muito pequena na comparação de outubro/22 com outubro/19″, ressalta Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev.

Para o próximo ano, as empresas já refizeram o seu planejamento com um orçamento mais alto ou impondo mais condições para a realização de viagens e eventos. Essas decisões têm sido tomadas diante da falta de clareza sobre a inflação futura. A tendência é que os preços das passagens aéreas continuem bastante elevados. Assim, haverá maior seletividade por parte dos gestores.

“2023 tende a ser um ano de busca por soluções alternativas que preservem as viagens de negócios, porém ponderando e incluindo na equação a agilidade das reuniões online e o peso da elevação dos preços no orçamento anual. Soluções que excluam viagens aéreas, aumentando, por exemplo, a demanda por hotéis e destinos acessíveis usando ônibus e carro podem ter destaque especial”, comenta Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP.

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