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Aviação

​Aeroporto Hercílio Luz pode entrar no programa de concessões

O ministro da Aviação, Eliseu Padilha, pedirá à presidenta Dilma Rousseff a inclusão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, localizado em Florianópolis (SC), na próxima etapa do programa de concessões de grandes aeroportos para a iniciativa privada. Para o ministro, o programa colocou o Brasil no primeiro time da aviação comercial no mundo e tem, em Florianópolis, um mercado de alto nível, com grande interesse turístico.

A afirmação foi feita a uma comitiva de políticos catarinenses, que visitou o ministro em seu gabinete. O grupo, liderado pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, contou com o prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior, e parlamentares do estado. Na pauta da reunião, estava a retomada das obras de terraplanagem, drenagem e pavimentação do aeroporto, atualmente interrompidas.

“Estamos buscando a imediata retomada das obras no Aeroporto Internacional Hercílio Luz. É o aeroporto com maior movimentação de voos charter no Brasil. O ministério está tratando o assunto com a empresa que ficou em segundo lugar na licitação das obras. E surgiu a ideia que não impede o reinício dos trabalhos, que é a de incluir o aeroporto de Florianópolis na próxima leva do programa de concessões”, afirmou Eliseu Padilha.

Segundo ele, as obras não param mesmo com a entrada do Hercílio Luz no programa de concessões. “Podemos fazer com que ande a obra e, ao mesmo tempo, levar adiante o processo de concessão, previsto aqui na Secretaria da Aviação Civil para ter prazo de um ano, em média, desde o início do processo de licitação até a assinatura de contrato com o concessionário. O processo é altamente bem desenvolvido. Podemos disputar a aviação comercial com qualquer país e em qualquer parte do mundo. O Brasil ingressou no primeiro time e precisa manter o padrão”, definiu Eliseu Padilha.

O governador Raimundo Colombo saiu satisfeito do encontro e animado com a expectativa de o principal aeroporto catarinense entrar no programa de concessões. “Aeroporto com obras paradas traz um prejuízo muito grande. Há um desconforto sob o ponto de vista turístico. E a infraestrutura fica acanhada. Entrar no programa de concessões nos anima. O modelo tem dado certo. A demanda economicamente é viável. Várias empresas irão se interessar. Queremos oferecer um bom serviço à sociedade”, explicou.

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