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Aviação

​Copa ajuda Gol registrar seu primeiro lucro operacional desde 2010

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A Gol registrou prejuízo de R$ 145 milhões no segundo trimestre, 66,5% menor que o resultado do mesmo período do ano anterior, quando chegou a R$ 433 milhões. Segundo balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira, dia 13, a aérea acumula perdas de R$ 241 milhões no ano, 52,6% menor que o do primeiro semestre de 2013.

Apesar de ainda estar no negativo, a companhia teve o desempenho, impulsionado pela Copa do Mundo. A receita operacional líquida da empresa chegou a R$ 2,38 bilhões entre abril e junho, alta de 24,4% em relação ao ano passado. Já as despesas cresceram 20,1%, alcançando R$ 2,3 bilhões. Os maiores gastos foram com combustível de aviação, que responderam por R$ 908 milhões dos gastos da companhia no segundo trimestre.

“Essa é a primeira vez, desde 2010, que registramos uma margem operacional positiva para o segundo trimestre, que tradicionalmente é um dos trimestres mais desafiadores no setor aqui no Brasil”, ressaltou Paulo Kakinoff, presidente da Gol. Os ganhos, calculados antes dos impostos e juros, chegaram a R$ 38 milhões. No segundo trimestre do ano passado, a empresa tinha tido prejuízo, nesse tipo de cálculo, de R$ 35 milhões.

A empresa destacou que, durante o Mundial, operou mais de 28 mil voos comerciais, com média de 908 rotas diárias. Entre 12 de junho e 14 de julho, a aérea transportou 3,4 milhões de passageiros e chegou a taxa de participação de 81,2%, recorde da companhia. “Foram meses de preparação para a realização de mais de 28 mil voos comerciais. Entre os 4,5 mil colaboradores de aeroportos, 3 mil foram descolados temporariamente para fornecer total suporte de operação, também disponibilizamos tripulantes fluentes em diversos idiomas para atender os passageiros”, explicou o presidente, que completou que a companhia não usou preços diferentes durante o Campeonato. “Queria destacar que a gol não adotou nenhum precificação especial para o período. A companhia adotou as mesmas precificação usual de todos os meses. Com resultados bastantes interessante para a empresa em relação ao nível de ocupação”.

A demanda total do grupo avançou 5,9% e a oferta caiu 4,6% no segundo trimestre ante o ano anterior. No mercado doméstico, a demanda avançou 3,5% e a oferta caiu 6%. Já nos voos internacionais, houve crescimento de 30,2% na demanda e alta de 7,4% na oferta. “Tivemos um crescimento superior, acima do crescimento da indústria, tendo conquistado 52% do aumento do número de passageiros obtidos nos seis primeiros meses do ano no setor, bem como 50% do crescimento da demanda da indústria”, finalizou Kakinoff.

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