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A companhia aérea jordaniana Royal Jordanian teve um lucro líquido de 16 milhões de dinares jordanianos (US$ 22,6 milhões) em 2015, contra um prejuízo de 39,6 milhões de dinares (US$ 55,9 milhões) no ano anterior, de acordo com informações da Jordan News Agency (Petra).
Segundo a agência, o presidente do conselho da companhia, Suleiman Al Hafez, comemorou o resultado positivo num momento em que a aviação e o turismo na região são afetados fortemente pelos conflitos em países vizinhos, como Síria e Iraque. Ele acrescentou que a empresa conseguiu reduzir seus custos operacionais em 22% de 2014 para 2015.
“A queda nos preços dos combustíveis no ano passado compensou em parte a redução de receitas, que ocorreu em função da diminuição dos valores das passagens imposta pela forte concorrência no setor”, disse o executivo, segundo a Petra. Os gastos mais baixos com combustíveis ajudaram também a compensar perdas com a suspensão dos voos para Sana’a e Aden, no Iêmen, por causa do conflito no país da Península Arábica.
Por outro lado, a companhia aumentou as frequências dos voos para destinos que apresentaram crescimento da demanda, principalmente na alta temporada. Segundo a agência, Hafez atribuiu o desempenho também à eficiência e lealdade dos funcionários, e à implementação do plano de negócios 2015-2019.
O programa consiste, de acordo com a Petra, na constante renovação da frota e revisão das rotas, reestruturação em todas as áreas da empresa, medidas para aumentar as receitas e reduzir despesas, ações para ampliar a fatia de mercado da companhia, busca por oportunidades de crescimento, melhoria da qualidade dos serviços e manutenção da posição de liderança na região do Levante.
A Royal Jordanian é uma das companhias do mundo árabe que operam aviões fabricados no Brasil. A empresa tem uma frota de 27 aeronaves Boeing, Airbus e Embraer, e voa para 55 destinos, segundo seu site na internet.
