Aéreas dos EUA lucram US$ 5,5 bilhões no 2T15 e batem recorde de 2007

As companhias aéreas norte-americanas precisam agradecer ao atual baixo
preço do combustível e à crescente demanda de passageiros domésticos e
internacionais por terem batido o recorde nos lucros referentes a um
determinado trimestre, o maior desde 2007. Juntas, as aéreas comerciais
anunciaram um lucro líquido de US$ 5,5 bilhões para o 2° trimestre, um
aumento de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior (2T14).

Destaque
para a Delta Air Lines, a companhia mais rentável no trimestre com um
lucro líquido que chegou a US$ 1,5 bilhão, um aumento de 85% em relação
ao 2T14, de acordo com o Departamento de Transporte dos EUA. Agora, o
maior crescimento nos lucros, do segundo semestre de 2014 para o 2T15,
foi registrado pela American Airlines, que teve um aumento de 300% ao
alcançar US$ 1,05 bilhão em ganhos.

Os dados foram revelados
nesta segunda-feira (21) pelo Departamento de Transporte dos Estados
Unidos. Como dito acima, este é mais um recorde da indústria da aviação
norte-americana, número que não era batido desde 2007, quando naquele
ano as empresas aéreas comerciais lucraram US$ 5,9 bilhões no trimestre.
O resultado mostra a forte caminhada que toda a indústria de aviação
dos Estados Unidos está dando, após as perdas bilionárias que assolaram
grandes companhias durante e depois dos atentados do 11 de setembro.

E
qual seria a fórmula para bater o recorde de lucro líquido que estava
de pé desde 2007? O custo com o combustível das aeronaves tiveram uma
queda de 30%, se comparado com o preço comercializado durante o mesmo
período de 2014; o número de passageiros que resolveram viajar, seja por
destinos domésticos ou internacionais, cresceu 10%; e a receita obtida
com as taxas extras cobradas, como checagem de bagagens e mudanças nas
reservas, que subiu 5%.