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Aviação

Aéreas querem revolucionar manejo de bagagem em aeroportos

Atualmente, mais de 33% das aéreas pedem aos passageiros para etiquetar suas malas

Atualmente, mais de 33% das aéreas pedem aos passageiros para etiquetar suas malas


Uma das primeiras questões que vêm a cabeça logo após o desembarque é: “cadê a minha mala? Será que chegou?”. Ao entregar suas bagagens a um funcionário da companhia aérea no balcão, você precisa apostar todas as suas fichas que elas chegarão ao destino final junto com você. Mas isso pode mudar e grandes estratégias estão surgindo neste viés.

Cada vez mais as aéreas simplificam procedimentos e transferem mais tarefas para máquinas ou para o próprio cliente. Entre as ideias recentes está deixar o próprio passageiro etiquetar sua bagagem, imprimir etiquetas em casa e acompanhar a trajetória de suas malas por meio de seus smartphones. Já no fim do ano, viajantes na Europa poderão estar usando etiquetas permanentes que podem ser atualizadas digitalmente caso os planos de viagem mudem.

“É uma pequena revolução da bagagem”, diz Ryan Ghee, editor do Future Travel Experience, um site sobre os avanços na aviação comercial. “Normalmente, você vê uma [mudança em] desenvolvimento, mas está tudo acontecendo de uma vez só.” Atualmente, mais de 33% das companhias aéreas globais pedem aos próprios passageiros para etiquetar suas malas, ante 13% em 2009, de acordo com a SITA.

Até 2018, mais de 75% das companhias aéreas pretendem oferecer o serviço. “Eu não trabalho para a companhia aérea. Por que eu deveria fazer o trabalho deles?”, diz Mark Sam Rosenthal, roteirista de TV em NY que prefere fazer o check-in no balcão. “Se algo der errado e eu tiver uma dúvida, a máquina não vai responder”, disse.
 
No período de 2004 a 2014, quando companhias aéreas passaram a usar tecnologias de autosserviços, como quiosques, o número de agentes de passagens nos Estados Unidos caiu cerca de 13,5%, para perto de 138 mil, segundo estimativas do governo. Já o número de passageiros aéreos no país cresceu 8,6% no período, para 761 milhões.
 
As etiquetas de bagagem permanentes, dispositivos eletrônicos usados nas bagagens de viajantes frequentes que exibem digitalmente as informações de voo, são a maior mudança prevista. As novas etiquetas mostram códigos de barra como as tradicionais, permitindo que elas sejam compatíveis com a infraestrutura já existente.

Os viajantes podem atualizar as etiquetas via Bluetooth, através de seus smartphones, e a companhia aérea também pode atualizar as informações remotamente caso o passageiro tenha sua rota alterada. A Air France-KLM espera lançar uma etiqueta permanente ainda este ano. Hoje, apenas a australiana Qantas Airways Ltd. utiliza uma.

A Air-France KLM também está lançando um rastreador de bagagem que vai dentro da mala. O dispositivo usa dados de satélites para informar a localização da mala aos passageiros e sensores de luz que alertam se a bagagem foi aberta durante o percurso.

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