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Aviação

Agência europeia prevê liberação do B737 MAX em novembro

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A EASA planeja encerrar a proibição após a liberação pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), que deve acontecer em novembro

Fora de operações desde março de 2019, o B737 MAX da Boeing pode ser liberado para operar na Europa já a partir de novembro e entrar em operação antes do fim do ano. “Pela primeira vez em um ano e meio, posso dizer que o trabalho com o MAX chega ao fim”, afirmou nesta sexta-feira (25) Patrick Ky, diretor executivo da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA).

A EASA planeja encerrar a proibição após a liberação pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), que deve acontecer em novembro. “Estamos olhando para novembro”, disse Patrick Ky. Apesar das boas perspectivas para a liberação do modelo, as autorizações operacionais nacionais necessárias para que as companhias aéreas voltem a voar na Europa podem demorar mais, disse ele.

Com sede na Alemanha, a EASA é responsável pela regulação da segurança aérea em 32 países, principalmente da União Europeia. A agência se uniu à FAA e à Boeing no escopo de uma revisão internacional dos sistemas do B737 MAX após os dois acidentes fatais, um com a Lion Air, em 2018, e outro com a Ethiopian, em 2019.

MAX passará por validação final da Anac

No Brasil, a volta das operações deste tipo de modelo ainda passará por validação final da Anac, que desde abril de 2019 faz parte do grupo de autoridades validadoras. Para o retorno das operações também é necessário que o processo que comprova a segurança e o cumprimento com os requisitos de Certificação de Tipo para este modelo de aeronave seja concluído, além da avaliação de aspectos operacionais e de treinamento.

A suspensão dos voos do MAX, em março de 2019 no Brasil, foi sancionada por uma Diretriz de Aeronavegabilidade unilateral emitida pela Anac. Na ocasião, algumas empresas aéreas já haviam voluntariamente suspendido suas operações com este modelo de aeronave. O retorno das operações somente é possível com a revogação desta decisão. Para isso, a Anac está contribuindo com a FAA na verificação de que o processo de validação das modificações foi concluído satisfatoriamente.

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