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Aviação

B737 MAX passará por validação final da Anac para voltar a operar no Brasil

737Max; Boeing, Seattle, Renton, 737MAX First Flight, Airplane 1A001; K66500-04; Air to Air

O retorno das operações somente é possível com a validação da Anac

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já estuda a proposta sobre a modificação de projeto de sistema de controle de voo do Boeing 737 MAX, que segue parado desde março de 2019 e já se encaminha para um novo processo de certificação nos Estados Unidos, através da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, em inglês), que, por sua vez, já confirmou a necessidade da aprovação por parte dos órgãos reguladores tanto do Brasil como da Europa.

A medida faz parte dos estudos de validação para retorno das operações deste modelo de aeronave. O objetivo é demonstrar que o projeto com as modificações propostas é seguro e atende aos requisitos de aeronavegabilidade necessários. O material deve ficar sob consulta por um período de 45 dias, quando a FAA publicará a regra final correspondente, contendo as instruções de cumprimento mandatório necessárias para o retorno seguro às operações destas aeronaves.

No Brasil, a volta das operações deste tipo de modelo ainda passará por validação final da Anac, que desde abril de 2019 faz parte do grupo de autoridades validadoras. Para o retorno das operações também é necessário que o processo que comprova a segurança e o cumprimento com os requisitos de Certificação de Tipo para este modelo de aeronave seja concluído, além da avaliação de aspectos operacionais e de treinamento.

A suspensão dos voos do MAX, em março de 2019 no Brasil, foi sancionada por uma Diretriz de Aeronavegabilidade unilateral emitida pela Anac. Na ocasião, algumas empresas aéreas já haviam voluntariamente suspendido suas operações com este modelo de aeronave. O retorno das operações somente é possível com a revogação desta decisão. Para isso, a Anac está contribuindo com a FAA na verificação de que o processo de validação das modificações foi concluído satisfatoriamente.

Desde abril de 2019, quando a Boeing iniciou as atividades para certificação das modificações propostas, a Anac vem participando de um grupo para análise destes estudos. Ao todo, cerca de vinte profissionais da agência, dentre engenheiros(as) de diversas especialidades e pilotos, inclusive de ensaio de voo, estão envolvidos neste processo.

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