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Em dezembro, as aeronaves da American voltam a sobrevoar o espaço aéreo venezuelano
A American Airlines afirmou, nesta segunda-feira (13), que irá retomar os voos entre as cidades de Nova York e Caracas, na Venezuela, a partir do dia 17 de dezembro. No entanto, a aérea norte-americana afirma que ainda não repatriou os cerca de US$ 0,5 bilhão que estão presos na Venezuela, como resultado de controles cambiais.
A aérea, que cortou quase de 80% dos voos semanais para Venezuela no último ano, disse em nota que iria oferecer um serviço entre a capital venezuelana Caracas e o aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, com cinco frequências semanais. Os bilhetes já estão a venda para uma rota que, atualmente, não possui voos comerciais entre as duas cidades.
Ao longo dos anos, American Airlines e outras companhias encerraram suas
certas operações para o país sul-americano, nação que sempre exigiu que
os bilhetes sejam cotados de acordo com a moeda local e que, em
seguida, dificultava a conversão dos fundos em dólares.
No último mês de junho, a IATA (International Air Transport Association) já tinha questionado o governo venezuelano para que resolva o problema dos US$ 3,7 bilhões em fundos de aéreas que estão retidos no país. O valor bloqueado foi gerado a partir de venda de bilhetes na Venezuela e continua sendo mantido no território, violando, portanto, os tratados internacionais.
