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Aviação

Anac autoriza retorno do B737 MAX às operações no Brasil

A paralisação dos modelos para manutenção aconteceu após uma determinação de aeronavegabilidade emitida pela FAA no início de outubro

Anac concordou com a FAA e retirou a suspensão do MAX

O B737 MAX ganhou sinal verde da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para retomar suas operações no Brasil, uma decisão que segue a liberação da Administração Federal de Aviação americana (FAA, na sigla em inglês), anunciada na semana passada, que autorizou a volta da aeronave às operações norte-americanas. O MAX está sem voar desde março de 2019 após dois acidentes fatais num intervalo de seis meses.

As operações comerciais para esse tipo de aeronave poderão ocorrer uma vez que as companhias aéreas tenham atendido aos requisitos definidos no despacho da Anac. Neste caso, apenas a Gol utiliza o modelo no país. “A Boeing trabalhou em estreita colaboração com a FAA e a ANAC para atender às suas expectativas de retomar as operações do B737 MAX com segurança no Brasil”, disse David Calhoun, CEO da Boeing.

Ao longo dos últimos 20 meses, a Boeing realizou mais de 4,4 mil horas de testes, incluindo mais de 1.350 voos. Equipes de mecânicos e engenheiros da Boeing estabeleceram processos de manutenção adequados durante o armazenamento e já estão trabalhando para apoiar as atividades de despreservação das aeronaves no Brasil.

Para liberar a retomada das operações com o avião, a Boeing promoveu mudanças no software da aeronave, design e treinamento de pilotos. O processo de aprovação do avião para transportar passageiros demorou muito mais do que o esperado originalmente e custou à Boeing mais de US$ 20 bilhões.

“A Anac retirou a Diretriz de Aeronavegabilidade que restringia a operação do MAX no Brasil após concordar com a avaliação da FAA de que todos os elementos técnicos e regulatórios necessários para endereçar as questões de segurança foram realizados”, informou a Anac em nota.

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