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Aviação

Anac vai restringir a operação de seis aeroportos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai restringir este ano a operação de mais seis aeroportos  brasileiros; após ter imposto limite de movimentos de pouso e decolagem; por hora; nos aeroportos paulistas de Congonhas e Guarulhos.
 
De acordo com a presidente da Anac; Solange Paiva Vieira; os próximos serão os aeroportos de Brasília; Confins; Salvador; Fortaleza; Cuiabá e Viracopos (Campinas).  Para Solange; essas limitações deverão frear o crescimento da demanda por voos domésticos a partir de 2011. Para este ano; estima que o fluxo de passageiros transportados cresça entre 10% e 17%.
 
“Serão restrições de capacidade. Mesmo assim; a maioria deles vai ter ainda muita capacidade. Terão limite em uma ou duas horas por dia (em horários de pico)”; disse ontem Solange; que participou de um evento organizado pela editora Panrotas.

Solange disse que os problemas de infraestrutura nos aeroportos poderão pressionar os preços das passagens para cima a partir de 2011. Para este ano; ela prevê estabilidade. Como exemplo de que maior competição traz bilhetes mais baratos; lembrou que o valor médio de quanto o passageiro paga por quilômetro voado recuou de R$ 0; 71; em 2002; para R$ 0;47 em
2009.

 “A questão que levanto; sem conhecer detalhes da portaria; é se em algum momento vai descobrir a razão do atraso e criar mecanismos que consigam refletir numa compensação;  de alguma forma; para a companhia. Precisa entender até onde o problema é da companhia ou decorrente de problemas meteorológicos”; afirmou o presidente da Gol; Constantino de Oliveira Jr.
 
Segundo ele; a nova regra traz novos custos para as empresas; mas não terão grande impacto nas finanças das companhias nem devem significar um aumento nos preços das passagens.

“São custos marginais”; disse Constantino. O presidente da Azul Linhas Aéreas; Pedro Janot; disse que “na média; cerca de 50% dos atrasos em aeroportos são de responsabilidade da companhia aérea. Mas; dependendo do aeroporto; até 80% dos atrasos acontecem em virtude do clima; ou por problema de infraestrutura”

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