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Aviação

Boeing 757 da Delta Air Lines perde roda dianteira durante decolagem

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A roda dianteira de um Boeing 757 operado pela Delta Air Lines se deslocou antes da decolagem do avião (Divulgação)

No último sábado (20), mais um incidente envolvendo aeronaves da Boeing preocupou a FAA (Administração Federal de Aviação), desta vez, no Aeroporto Internacional de Atlanta, nos Estados Unidos. Uma das rodas dianteiras de um Boeing 757 da Delta Air Lines, que se preparava para ir até Bogotá, na Colômbia, se soltou e saiu rolando pela pista enquanto o avião se preparava para decolar.

Um relatório da Administração Federal de Aviação apresentado nesta segunda-feira (22), afirmou que o avião estava se alinhando, à espera da descolagem no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta, quando a “roda do nariz se soltou e rolou”. O Boeing 757 possui dois pneus de borracha posicionados lado a lado; que são verificados antes de todos os voos.

Segundo a FAA, nenhum dos 184 passageiros ou dos seis tripulantes a bordo ficaram feridos na ocasião. Os passageiros foram realocados em outro voo. A fabricante da aeronave optou por não comentar sobre o assunto e pediu que questões fossem repassadas à companhia aérea Delta.

“Torre, parece que temos um problema”, disse o piloto da Delta, depois de ter sido avisado pela tripulação de outro avião de que uma das duas rodas tinha se afastado, de acordo com uma gravação divulgada pelo site liveatc.net. “Torre, há um 75(7) na pista que acabou de perder um pneu do nariz”, disse o piloto do segundo avião não identificado aos controladores. O avião logo foi rebocado e os passageiros foram transferidos para um avião de substituição. O avião afetado foi reposto ao serviço já no dia seguinte.

Apesar do Boeing 757 ser um modelo mais antigo, que deixou de ser fabricado em 2004, ele não é o único modelo da companhia a apresentar problemas recentemente. A Boeing tem enfrentado um maior escrutínio regulamentar desde o início deste ano, quando um incidente envolvendo um recém entregue jato Boeing 737 MAX 9, que havia sido incorporado na frota da Alaska Airlines a apenas oito semanas, teve seu tampão da porta explodido durante o voo 1282. Ninguém ficou gravemente ferido, mas a FAA imobilizou 171 MAX-9 após o incidente. A aeronave, que tem sido alvo de investigações, é um dos modelos mais modernos da empresa norte-americana.

Com informações do Reuters.

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