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Aviação / Turismo em Dados

Boeing tem prejuízo de US$ 2,3 bilhões no segundo trimestre

Salt Lake City Boeing Office K64512

Fluxo de caixa operacional foi de US$ 5,3 bilhões no período

A Boeing divulgou nesta quarta-feira (29) seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2020. A receita foi de US$ 11,8 bilhões no período, uma queda de 25% com relação aos US$ 15,7 bilhões registrados no 2T19. Ainda com relação a receita operacional, no primeiro semestre (acumulado do ano) chegou aos US$ 28,7 bilhões, queda de 26% se comparado com os US$ 38,6 bilhões registrados no mesmo período de 2019.

O fabricante norte-americano lembrou que os resultados estão diretamente ligados ao impacto causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Tanto é que o prejuízo líquido alcançou os US$ 2,3 bilhões neste segundo trimestre de 2020. Já o fluxo de caixa operacional foi de US$ 5,3 bilhões no período, refletindo principalmente o baixo número de entregas (20 unidades) e volume de serviços por conta da Covid-19 e da paralisação do B737 MAX.

“Continuamos focados na saúde de nossos funcionários e comunidades enquanto tomamos medidas proativas para lidar com os impactos sem precedentes da pandemia da Covid-19”, disse o CEO da Boeing, Dave Calhoun. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos clientes, fornecedores e parceiros globais para gerenciar os desafios de nosso setor, ladrilhar nossa recuperação e assim nos tornarmos mais fortes”, completou.

No segundo trimestre, a Boeing ainda retomou a produção nos principais locais após as pausas temporárias. A empresa também retomou as etapas iniciais de produção do programa 737, com foco em segurança, qualidade e excelência operacional. No período, a Boeing informa também progrediu constantemente em direção ao retorno seguro ao serviço do 737, incluindo a conclusão dos testes de voo de certificação da FAA.

Ainda alinhada à redução acentuada da demanda do mercado comercial por conta da pandemia, a empresa está tomando várias decisões, incluindo o ajuste adicional das taxas de produção de aviões comerciais e a redução dos níveis de emprego.

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